31 de maio de 2012

Yahoo fecha acordo para vender de volta participação na Alibaba

Por meio do acordo, o Yahoo vai vender metade de sua participação de 40% na companhia chinesa por US$ 7,1 bilhões.

O Yahoo chegou a um acordo para vender de volta uma parcela de sua participação na Alibaba Group Holding por US$ 7,1 bilhões, de acordo com reportagem do Wall Street Journal, após diversas tentativas de desfazer a parceria que fracassou recentemente.

Por meio do acordo, o Yahoo vai vender metade de sua participação de 40% na companhia chinesa em uma transação tributável, segundo pessoas familiarizadas com as negociações.

O Yahoo obteria uma pequena parcela do preço em ações preferenciais da Alibaba.

O acordo devolveria ao Yahoo cerca de US$ 4 bilhões após taxas, conforme a fonte.

No entanto, o acordo ainda está sujeito a uma aprovação final e pequenas falhas podem adiar sua divulgação.

O Yahoo pretende usar parte dos proventos para recomprar ações, segundo uma fonte.

Também obteria US$ 550 milhões por meio do fim antecipado de um acordo de licenciamento de tecnologia entre as duas companhias.

Da participação remanescente de 20%, a Alibaba poderia comprar até 10% do Yahoo pelo preço da ação em uma possível oferta pública da companhia chinesa de internet.

Embora a Alibaba ainda não tenha planos de abrir o capital, o direito de recomprar 10% expira em dezembro de 2015, um incentivo para fazer uma oferta pública antes dessa data, segundo fontes.

O Yahoo pode escolher ficar com os últimos 10% ou vendê-los à Alibaba pelo preço de mercado, depois que a companhia chinesa se tornar uma empresa de capital aberto, comentaram pessoas próximas à negociação.

O Yahoo pagou US$ 1 bilhão pelos 40% na Alibaba em 2005, quando a companhia chinesa estava apenas começando. Para a Alibaba, o acordo é uma oportunidade de retomar o próprio controle. As informações são da Dow Jones.

30 de maio de 2012

Às vésperas dos 70 anos, Vale corre para renovar logística

Aumento de produção pela mineradora no Brasil e África tem o desafio de reduzir diferença de US$ 13 no custo do frete até a China.

Em 1º de junho, a Vale completará 70 anos de fundação. Transformada nas últimas duas décadas de antiga estatal à maior empresa privada do mercado mundial de minério de ferro, ela acumula pela frente uma série de desafios. Entre eles, consolidar a diversificação de portfólio com fertilizantes, níquel e carvão e acelerar projetos de logística para diminuir um custo incomodo: a diferença atual de US$ 13,30 no preço do frete por tonelada entre o Brasil e a Ásia, onde está seu maior cliente, a China, em relação às concorrentes australianas BHP Billiton e Rio Tinto.

“O mundo do aço, do minério de ferro, está crescendo na Ásia. Hoje nós pagamos US$ 21 dólares de frete por tonelada, a Austrália paga US$ 7,70. Quando esse frete foi US$ 100 (no pré-crise 2008), a Austrália ficava US$ 50 na nossa frente. Nossa estratégia é ter frete barato para a China”, afirma o diretor de logística e pesquisa mineral, Humberto Freitas.
Vale Rio de Janeiro atraca no Porto de Tubarão, em Vitória (ES): foco no segmento de logística.

A encomenda de 35 supernavios com capacidade para transportar 400 mil toneladas, os Valemax, foi feita de olho na redução desse frete. A proibição de Pequim para a atração das embarcações para proteger a operadora chinesa de carga Coosco, contudo, adia os planos da mineradora de reduzir a pressão do frete em seus custos.

Freitas, porém, se mostra confiante na expectativa da China liberar seus portos aos Valemax. “Logística é o seguinte: o que tem lógica vai acontecer. Eu não tenho dúvidas disso (liberação dos portos chineses). Talvez na diretoria eu seja o menos preocupado com isso”, diz o executivo.

Segundo o diretor, o mercado ainda não entendeu realmente o motivo da encomenda dos navios por US$ 2,8 bilhões a estaleiros sul-coreanos e chineses, em 2008, capítulo importante no descontentamento do Planalto com o ex-presidente da empresa, Roger Agnelli, acusado pelo então presidente Lula de investir demais fora do país.

“Nossa estratégia não é ter navios”, diz, sobre o fato de a empresa ser dona de 19 unidades dos 35 Valemax encomendados. “Naquele momento (crise 2008) que tivemos de implementar essa estratégia, precisávamos contratar navios com um frete baixo e contratos de 25 anos. Compramos alguns navios e vários armadores nos procuraram para construir embarcações para nós. Então, vamos ter alguns navios que qualquer armador que quiser pode levá-los. Nós daremos um contrato para eles operarem esses navios”, comenta.

Freitas afirma que a falha no supercargueiro Vale Beijing, o primeiro das 35 unidades, cujo problema estrutural o fez encalhar após carregamento no porto de São Luis, no Maranhão, foi um episódio pontual já assumido pelo armador sul-coreano STX Panocean, proprietário da embarcação.

“Foi um problema técnico daquele navio. Ele tem um conjunto de braços que fazem a estrutura das embarcações, presos ao casco. Faltou um desses braços. Não sei afirmar se faltou no projeto ou na construção”, diz.

Os outros Valemax seguem no plano logístico da mineradora, que busca agora alternativas para estacioná-los próximo do litoral chinês. Entre elas, a instalação de uma segunda unidade de transferência flutuante nas Filipinas – este tipo de navio é usado para transbordo de carga do supercargueiros para embarcações menores. “Essa estação de transferência vai exercer um papel de ‘alívio’. Um navio de grande porte vai até ela, tira de 50 mil a 100 mil toneladas, e vai para o porto final”, explica o diretor de ferrosos e estratégia José Carlos Martins.

A redução da diferença no custo do frete em relação às concorrentes BHP e Rio Tinto pode ser crucial para recuperar parte dos US$ 30,6 bilhões em valor de mercado perdidos pela Vale no primeiro ano de gestão do atual presidente, Murilo Ferreira, completado neste domingo. Não à toa, a mineradora investe US$ 1,371 bilhão na construção de um entreposto marítimo no estreito de Malacca, no oeste da Malásia.

A unidade, que terá terminal portuário e centro de distribuição com capacidade para estocar 30 milhões de toneladas de minério em Teluk Rubiah, província na região desértica de Perak, dará à Vale acesso aos oceanos Índico e Pacífico por meio de Malacca, por onde irá acessar o Mar da China Meridional - o pedaço do Pacífico que banha o Sudeste Asiático.

“Com a Malásia, a nossa situação fica totalmente resolvida”, afirmou Martins, em almoço com jornalistas na sexta-feira, na sede da empresa, no Rio de Janeiro.

A inauguração de um centro de distribuição no início deste ano em Omã, no Oriente Médio, após aporte de US$ 1,36 bilhão também dará suporte à estratégia de acessar a China com um custo mais competitivo a partir da carga transportada pelo supercargueiros fracionada em embarcações de menor porte. “Essas opções que estamos desenvolvendo permite operar os 35 navios sem problemas”, diz o executivo da Vale.

29 de maio de 2012

Brasil estuda estímulo à imigração de mão de obra qualificada

Em 2011, Brasil concedeu 70.524 vistos de trabalho para estrangeiros, um aumento de 22% em relação a 2010.

O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, afirmou que um projeto de lei sobre imigração, que tramita há três anos no Congresso, pode incluir mecanismos para estimular a entrada de mão de obra qualificada no Brasil.

As ferramentas de estímulo devem estar de acordo com políticas setoriais.

"Diante da expansão do tráfego aéreo no país, o Brasil poderia, por exemplo, vir a precisar de controladores de voo em curto prazo e não encontrar profissionais em número suficiente no país com a rapidez necessária", disse Abrão.

“Estamos estudando a inclusão de cláusulas (no projeto de lei 5.655/2009) para atender a casos como este, que possam vir a ocorrer em função do crescimento econômico do país.”

O Ministério do Trabalho e Emprego, por sua vez, já vem aumentando a concessão de vistos de trabalho para imigrantes.

Segundo dados do Conselho Nacional de Imigração, ligado à pasta, em 2011 o Brasil concedeu 70.524 vistos de trabalho para estrangeiros.

O número representa um aumento de 22% em relação a 2010. A maioria desses profissionais é do setor de petróleo e gás e da área de engenharia, segundo o presidente do conselho, Paulo Sérgio de Almeida.

Antagonismo

A Secretaria Nacional de Justiça sempre foi contrária a qualquer tipo de favorecimento direto para imigrantes qualificados em detrimento de mão de obra não capacitada.

O órgão se baseava na premissa de não discriminação no ato de conceder vistos permanentes.

"A futura legislação (sobre imigração) tem o foco nos direitos humanos. Trabalhamos para que a desburocratização do visto de residência seja uma premissa de todo o sistema para qualquer cidadão”, afirmou Abrão.

Em posição antagônica está Secretaria de Assuntos Estratégicos, da Presidência da República, que defende a atração de mão de obra qualificada em detrimento de imigrantes sem capacitação profissional.

O governo Dilma Rousseff diz esperar que o projeto de lei sobre imigração seja votado no Congresso até o final de 2013.

28 de maio de 2012

"Temos tido boa vontade da Argentina", diz presidente da Vale

Murilo Ferreira mostra cautela na execução de aporte de US$ 5 bi em mina de potássio no país após nacionalização da YPF.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, foi cauteloso no dia18 de maio ao comentar o projeto de potássio que a mineradora pretende desenvolver na Argentina. “Temos tido boa vontade das autoridades argentinas”, afirmou, poucos dias após ter comentado que havia risco de investir no país por conta da nacionalização da petrolífera YPF pelo governo Cristina Kirchner.

Peça central para consolidar a entrada da maior produtora de minério de ferro do globo no mercado de fertilizantes, o projeto voltou para a prancheta a pedido de Ferreira. O executivo espera receber um novo balanço dos investimento na região de Mendonza, norte da Argentina, nos próximos dez dias. “Temos o interesse de continuar no projeto Rio Colorado, mas precisamos ter uma série de condições definidas para investirmos”, afirma.

Segundo Ferreira, “todo projeto que não tiver aderência ao que foi aprovado tem de ser reavaliado”. A cautela se deve ao custo elevado de Rio Colorado, orçado inicialmente US$ 5 bilhões.

27 de maio de 2012

Steve Jobs pretendia criar um "iCar"

Revelação foi feita por membro do conselho da Apple, que afirmou que projeto poderia ter conquistado 50% do mercado caso tivesse sido realizado.

O criador do iPhone e do iPad, Steve Jobs, tinha entre seus projetos desenvolver o "iCar", um ambicioso automóvel fiel ao design da Apple, segundo confirmou nesta quinta-feira Mickey Drexler, membro do conselho administrativo da companhia.
                       Jobs: ambições de levar o design único da Apple a outras áreas.

Drexler contou essa ideia de Jobs durante as conferências Innovation Uncensored, organizadas em Nova York pela empresa Fast Company. "Observe a indústria automotiva... é uma tragédia nos Estados Unidos. Quem está desenhando os carros?", perguntou Drexler à audiência, antes de assegurar que "o sonho de Steve (Jobs) antes de morrer era desenvolver o 'iCar'". 

O diretor da Apple, no entanto, assinalou que Jobs não teve tempo de trabalhar nesse projeto de veículo, que, segundo sua opinião, poderia ter tomado 50% do mercado se saísse do papel. Steve Jobs faleceu em outubro de 2011 após uma longa luta contra o câncer.

26 de maio de 2012

'Economist' alerta para perigos de 'fraquezas' do Brasil para a economia

Revista britânica aponta baixo desemprego como fator positivo, mas cita que o governo é responsável por grande parte do "Custo Brasil".

Um artigo na edição desta semana da revista britânica The Economist diz que o Brasil tem pontos fortes "reais", mas que o governo deveria "se preocupar mais com as suas fraquezas".

Apesar de elogiar o desemprego baixo, o aumento dos salários e o investimento estrangeiro direto batendo recordes, o artigo diz que o governo é responsável por grande parte do "custo Brasil".

"A carga de impostos não só subiu de 22% do PIB em 1988 para 36% hoje, mas o sistema tributário é absurdamente complexo. A maior parte do dinheiro vai para aposentadorias supergenerosas e para um pesado governo esbanjador, em vez de ser transferida para os pobres", diz o texto.

Segundo a revista, a presidente Dilma Rousseff vem trabalhando para lidar com alguns destes problemas - tentando eliminar o déficit fiscal, cortando impostos para alguns setores da indústria e apostando na modernização de aeroportos -, mas "seus esforços para baixar os custos são tímidos demais; ela foi responsável pelo tolo novo regime protecionista no setor de petróleo; e a impressão de que ela está preparada para aceitar um crescimento abaixo de 4%", o que, para a publicação, afastaria investimentos do Brasil, prejudicando seus eleitores mais pobres.

"Uma taxa de crescimento de 3,5% pode parecer generosa para padrões ocidentais, mas está abaixo tanto do que o Brasil precisa para dar continuidade aos recentes ganhos sociais quanto do que poderia ser", diz o texto.

Investidores estrangeiros

Uma outra reportagem sobre o Brasil publicada na mesma edição da revista afirma que investidores estrangeiros e aqueles que os aconselham demonstram uma abordagem nova e menos empolgada em relação ao país.

Como um dos exemplos dessa nova abordagem, o artigo cita texto recente de Ruchir Sharma, analista do Morgan Stanley, na revista Foreign Affairs, no qual afirma que o Brasil subiu com os preços das commodities e irá cair com eles.

Segundo a Economist, após ter conquistado estabilidade macroeconômica e redução da desigualdade de renda e registrado uma recuperação rápida da crise econômica mundial e crescimento de 7,5% em 2010, no ano passado o país cresceu apenas 2,7%, abaixo dos outros Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul).

A revista diz ainda que são necessários "ganhos de produtividade, mais poupança e investimento" para dar um novo impulso à economia brasileira. "Mas não há sinal disso", diz o texto.

A reportagem cita a recente desvalorização do real frente ao dólar e o fato de a taxa básica de juros estar em 9% e com perspectivas de baixar ainda mais como "vitórias há muito esperadas" pelo governo brasileiro.

"Nenhuma, porém, foi suficiente para reverter uma recente mudança de clima contra o Brasil", diz o texto.
Fraquezas

A revista diz também que, para alguns analistas, "intervenções políticas suplantaram uma moeda supervalorizada como o maior risco no Brasil", e menciona ainda o caso da nacionalização da YPF pela Argentina no mês passado e o fato de o Brasil não ter criticado publicamente o vizinho.

"Isso é arriscado", diz a revista. "O Brasil realmente é diferente da Argentina, mas estrangeiros talvez não percebam isso."

A reportagem cita ainda a recente ameaça de multas à Chevron e de prisão de seus executivos, após um vazamento de óleo, que teria provocado questionamentos de possíveis investidores sobre se no Brasil um deslize pode levar ao risco de ter seu passaporte confiscado.

No entanto a revista conclui que, apesar dos problemas e da previsão de crescimento modesto por alguns anos, há ainda muitas oportunidades no Brasil, como nos setores de agribusiness e mineração.

25 de maio de 2012

Quem sai ganhando com o IPO do Facebook

Mark Zuckerberg não é o único que lucra com a bem-sucedida abertura de capital da empresa: até o Bono, do U2, está na lista.

Mark Zuckerberg não é o único que lucra com a bem-sucedida abertura de capital do Facebook. O vocalista do U2, Bono, o fundo de venture capital que investiu na rede social quando ela ainda estava engatinhando e o colega de quarto do cofundador da empresa são outros nomes que saem ganhando com o IPO da companhia, o terceiro maior na história dos Estados Unidos. Confira os outros novos/velhos ricos.

24 de maio de 2012

Emprego formal cresce em todos os setores, diz Caged

É a primeira vez no ano que isso acontece no mercado de trabalho nacional.
Setores de serviços, construção civil e comércio lideram a criação de vagas formais em abril.

Todos os setores da economia registram saldo positivo de criação de empregos formais em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no dia 17 de maio pelo Ministério do Trabalho. Essa é a primeira vez no ano em que isso acontece. 

O setor de serviços liderou mais uma vez a criação de empregos com carteira. Em abril, a diferença entre contratações e demissões resultou na geração de 82.875 vagas. Na construção civil, foram 40.606 postos de trabalho. No comércio, 33.704. 

A indústria de transformação registrou abertura de 30.318 vagas, com resultados positivos em 10 de 12 segmentos. Os destaques, em termos absolutos, foram Química (12.740 postos), Borracha, Fumo e Couros (4.542 postos) e Têxtil (3.140 postos). Tiveram resultados negativos a indústria Metalúrgica (-563 postos) e de material de transporte (-472 postos), que apuraram no mês mais demissões do que contratações. 

Nordeste é exceção 

O Nordeste foi a única região do País onde as demissões de trabalhadores com carteira assinada superaram as contratações. No mês passado, foram fechados 4.924 postos de trabalho na região, aponta o relatório do Caged. 

O ministério atribui o resultado a fatores sazonais relacionados à atividade sucroalcooleira. No mesmo mês do ano passado, haviam sido criadas 4.595 vagas, resultado também considerado fraco e influenciado pelo mesmo fator. 

No mês passado, lideraram a redução do emprego no Nordeste os Estados de Alagoas (-13.274), Sergipe (-2.188 postos) e Pernambuco (-2.127 postos).

Em todo o País, apenas seis Estados tiveram queda no emprego formal. Além desses três, houve redução no Rio Grande do Norte, Roraima e Rondônia. 

O Sudeste, por outro lado, liderou a geração de empregos formais, com abertura de 142.612 postos de trabalho, com destaque para São Paulo (85.346).

23 de maio de 2012

Brasil atinge 253 milhões de linhas móveis ativas

Crescimento é de 0,86% em relação a março.
                Abril registra o maior número de linhas para o mês nos últimos 13 anos.

O Brasil encerrou o mês de abril com 252,982 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, segundo divulgou nesta quinta-feira, 17, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em números absolutos foram habilitadas 2,2 milhões de linhas, o maior número registrado para meses de abril nos últimos 13 anos. Em relação a março, o crescimento do número de linhas móveis foi de 0,86%.

A teledensidade no mercado brasileiro atingiu 129 acessos por 100 habitantes, representando um aumento de 0,79% sobre março, que era de 128 acessos. Os terminais de 3G (banda larga móvel) aumentaram 4,47% em abril comparado a março, para 54,3 milhões de acessos.

22 de maio de 2012

Dona da marca Bob’s no Brasil compra rede de iogurte Yoggi

Valor da operação não foi revelado. Com a aquisição, a BFFC passa a ter seis redes de alimentação no seu portfólio.
                         Frozen yogurt da sorveteria Yoggi, no centro do Rio de Janeiro.

A Brazil Fast Food Corporation (BFFC), que é dona das marcas de restaurante Bob’s e Pizza Hut no Brasil, comprou a rede de iogurte congelado Yoggi. O valor da operação não foi revelado.

A Yoggi tem 57 franqueados em 23 estados e no Distrito Federal. De acordo com a empresa, a marca Yoggi deverá ser mantida.

Com a aquisição, a BFFC passa a ter seis redes de alimentação no seu portfólio, sendo a Yoggi a primeira de iogurte congelado.

21 de maio de 2012

Moody's rebaixa rating de 16 bancos espanhóis, inclusive do Santander

Alguns cortes foram em até três escalas. Nota da unidade do Santander no Reino Unido também foi rebaixada.

A agência de análise de risco Moody's Investors Service rebaixou nesta quinta-feira os ratings da dívida de longo prazo e de depósitos de 16 bancos espanhóis e da unidade britânica do Santander. Alguns cortes foram em até três escalas.

Em nota divulgada em seu site, a Moody’s justificou a ação para refletir principalmente os rebaixamentos concomitantes das avaliações de crédito individuais de cada um desses bancos e, em cinco casos, à avaliação de que o governo da Espanha tem hoje uma capacidade menor para proporcionar suporte às instituições.

A perspectiva sobre os ratings de crédito e depósito de dez dos 17 bancos rebaixados é agora “negativa”. Os ratings dos demais sete bancos afetados pela ação de hoje permanecem em revisão para possível novo rebaixamento.

Entre as instituições espanholas afetadas estão Banco Santander, Banco Santander UK PLC, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Unicaja Banco, CaixaBank, Banco Popular Español, Caja Rural Navarra, Banco Sabadell, Banco Cooperativo Español, Bankinter, Confederación Española de Cajas de Ahorro, Caja Rural de Granada, Liberbank, Cajamar Caja Rural e o Lico Leasing.

20 de maio de 2012

O que levar em consideração ao indicar um concorrente

Indicar um competidor quando você não pode atender o consumidor é uma prática bastante simpática. Mas há certos riscos que precisam ser levados em consideração.
É preciso refletir: indicar alguém para o seu lugar significa dar o seu aval. Se o cliente ficar insatisfeito, vai sobrar para você.

Faço parte de um grupo que se reúne todas as sextas-feiras num bar para jogar conversa fora. A turma é eclética — há um dono de restaurante, um contador e um advogado, entre outros.

Faz uns dias, o dono de restaurante contou uma história que ocorreu com ele. Ao final da narrativa, colocou-se sobre a mesa uma questão que quase todo empreendedor já teve de responder um dia: deve-se indicar um competidor quando não dá para atender a uma necessidade do cliente? 

Meu amigo precisava comprar alguns utensílios para seu restaurante. Ao entrar numa loja de produtos para cozinha e não encontrar o que precisava, pediu uma indicação a um dos vendedores. "Não sei", foi a resposta. Era impossível que fosse verdade — a rua era especializada em acessórios para cozinha.

Foi só ele andar um pouquinho mais para encontrar o que estava procurando. Meu amigo disse: "É isso mesmo, Romeo? Vendedor só vende, e o cliente que se lasque?"

Em princípio, não é errado indicar um concorrente. Muitos consumidores, aliás, ficam tão bem impressionados com essa atitude que acabam voltando depois. Mas não acho que a indicação vale para 100% dos casos. Há situações em que é preciso cuidado. 

A mais delicada envolve os riscos de indicar uma empresa que não atenda seu cliente com qualidade. Indicar significa dar o seu aval. Se o cliente ficar insatisfeito, o resultado será duplamente ruim - sua empresa não só não ganhará nada como o cliente ainda vai dirigir a você uma parte da raiva.

No caso de quem lida com serviços, por exemplo, o cuidado deve ser redobrado. Como não sei exatamente qual é a qualidade do trabalho de outros consultores da área de vendas, que é o meu caso, prefiro não indicar ninguém para o meu lugar, mesmo se eu estiver sobrecarregado. Não quero confusão.

Em alguns mercados, a empresa não perde nada por indicar um concorrente. É o que acontece em hotéis com lotação máxima ou estacionamentos abarrotados de carros, por exemplo.

Mas também acho que uma mão deve lavar a outra. Por que só você deveria fazer indicações se os competidores não indicarem o seu negócio? Não é difícil fazer um acordo com alguns deles para que uns indiquem os outros nessas situações. Dessa forma, todos saem ganhando - inclusive o cliente. 

Se resolver o problema do consumidor for a coisa mais importante no seu negócio, indicar um concorrente pode ser o melhor a fazer. Está certo o médico que indica um colega para o caso de o paciente precisar dele na sua ausência.

O paciente pode até acabar mudando de médico para sempre - mas é melhor correr o risco do que a pessoa sair falando para todo mundo que o médico dele tirou férias e o deixou na mão.

Fonte: Exame.com e PME

Veja como vai ficar o centro do Rio com bonde moderno

Edital para construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será lançado em agosto e obras devem começar em 2013.

Uma das estrelas do Porto Maravilha – programa de revitalização da zona portuária da capital fluminense - o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), orçado em R$ 1,1 bilhão, está mais próximo de sair do papel e chegar às ruas do centro da cidade. Na última semana, foi aprovada pelo governo federal a liberação de R$ 500 milhões em recursos do Orçamento Geral da União (OGT).
                 VLT deverá interligar estações de metrô, barcas, rodoviária e aeroporto.

Para garantir os R$ 600 milhões restantes, serão abertas no início do próximo mês audiência e consulta públicas a fim de preparar a licitação para escolha da concessionária responsável pelo projeto. O edital deverá ser lançado até agosto.

“Já temos os estudos de viabilidade, o cronograma e todas as autorizações exigidas para começar as intervenções necessárias na região. O início da contratação das obras está previsto para janeiro de 2013”, afirma o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Jorge Arraes.

O veículo leve contempla não só a região do Porto, como também parte considerável do centro da cidade. Pontos de grande ciculação, como a Avenida Rio Branco, a Cinelândia e o aeroporto Santos Dumont, também receberão estações do novo bonde, como mostram imagens inéditas.
Av. Rio Branco.
Av. Rio Branco.
Praça XV | Barcas.
Praça XV | Barcas.
Aeroporto Santos Dumont.
Aeroporto Santos Dumont.
Estação final Cinelândia.
Estação final Cinelândia.
Praça Mauá.
Praça Mauá.
Cinelândia.
Cinelândia.

O sistema do VLT, ou bonde moderno, como foi apelidado na Cdurp, terá seis linhas distribuídas em 42 estações ao longo de 30 quilômetros de vias, sendo 26 quilômetros de vias de ida e volta e quatro quilômetros de via singelas. A distância média entre as estações será de 400 metros e a expectativa é de que o tempo de espera entre um trem e outro varie entre 5 e 15 minutos, dependendo da linha. Cada vagão comporta até 450 passageiros.

A linha 1 (laranja) começa na rodoviária e termina na estação Equador. Já a linha 2 (verde), vai da Central do Brasil à Cidade do Samba. A linha 3 (azul) também parte da Central, mas em direção ao aeroporto Santos Dumont. A Central também é o ponto de partida da linha 4 (vermelha), que passa por avenidas como Sete de Setembro, Rio Branco e Almirante Barroso e chega à Avenida Antônio Carlos. Já a linha 5 (amarela) e a 6 (rosa escuro) partem da rodoviária sentido Central e Cidade do Samba, respectivamente.

O sistema de pagamento será similar ao de países da Europa que já adotaram o VLT. Ao entrar no trem, o próprio passageiro deverá validar seu bilhete. A estimativa da CDURP é que a passagem custe em torno de R$ 3 e o novo modal deverá integrar o sistema do Bilhete Único.

As duas primeiras linhas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão entregues para a Copa do Mundo. As outras quatro deverão entrar em operação até os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo Arraes, o principal objetivo do novo meio de transporte é integrar estações de metrô, trens, barcas, BRTs, redes de ônibus convencionais e aeroporto. “O VLT vai atender áreas que hoje não contam sequer com pontos de ônibus, interligando todos os meios de transporte da região”, diz.

Modelo inédito

Embora seja inspirado em modelos como os que são utilizados na Europa, o VLT do Rio traz uma inovação. Os trens não terão fios em rede aérea e serão alimentados por duas fontes de energia: um terceiro trilho energizado em alguns trechos e paradas e também um supercapacitor (espécie de bateria). Arraes explica que essas tecnologias já são usadas, mas de maneira isolada. “É a primeira vez no mundo que um VLT vai unir esses sistemas, o que permitirá que nossos trens não precisem de fios de rede aérea. Além de mais econômico, é mais seguro”.

O projeto do VLT, diz Arraes, será ainda um dos grandes trunfos do Porto Maravilha no que diz respeito à questão da sustentabilidade. “Ainda não temos o cálculo pronto, mas, certamente, a utilização deste meio de transporte terá um grande impacto positivo na diminuição da emissão de carbono na região. Arraes não descarta a possibilidade de converter essa redução em créditos de carbono a serem negociados na Bolsa Verde do Rio.

19 de maio de 2012

Kodak abrigou reator nuclear durante 30 anos em sede de Nova York

Empresa diz que urânio enriquecido era usado para teste de técnicas de revelação.
                                           Reator foi comprado pela Kodak em 1974.

A empresa de produtos fotográficos Kodak abrigou durante 30 anos um reator nuclear do tamanho de um refrigerador em sua sede central de Rochester, no estado de Nova York, utilizada para experimentar técnicas de revelação, sem que as autoridades locais soubessem. 

O reator, chamado de CFX (multiplicador de feixe de nêutrons de califórnio), foi comprado em 1974 e estava em uma câmara subterrânea, embaixo de um dos edifícios de Kodak, e abrigava mais de um quilo de urânio altamente enriquecido. O material, usado para elaborar armas nucleares, foi levado para depósitos de máxima segurança em 2007, informou nesta segunda-feira o jornal local "Democrat and Chronicle".

A existência do reator nuclear aparecia em vários documentos federais, mas não era especificada sua localização exata. Por isso, nem as autoridades de Rochester nem os vizinhos sabiam do reator, enterrado em um bunker atrás de paredes de concreto de 60 centímetros.

Um porta-voz de Kodak, Christopher Veronda, afirmou que não encontrou nenhum documento ou registro de algum anúncio público por parte da companhia sobre a existência do reator, nem que informasse à Polícia ou os bombeiros.

"Era um fato conhecido, mas não foi bem divulgado", ressaltou Albert Filo, um antigo cientista de Kodak que trabalhou durante 20 anos com o aparelho na investigação dos nêutrons, partículas subatômicas que podem extrair imagem de um material sem danificá-lo.

O cientista citado pelo jornal de Rochester garantiu que o reator não representava "nenhum risco" para o público nem para os empregados e destacou que a radiação emitida nas operações não era detectada fora das instalações.

Um investigador do Centro para a não-proliferação de Armas Nucleares, Miles Pomper, assegurou que este é um caso "estranho, porque as companhias privadas não têm este tipo de materiais". Desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, a informação sobre usinas nucleares são restrita nos Estados Unidos.

18 de maio de 2012

Fraude em seguro habitacional pode custar R$ 12,7 bilhões

Cerca de 28 mil ações com suspeitas de irregularidades cobram garantias do extinto seguro habitacional; R$ 1 bilhão já foi pago.

Um movimento orquestrado por escritórios de advocacia em todo o Brasil, associado a suspeitas de fraude na Justiça dos Estados, ameaça abrir um rombo bilionário nas contas do Tesouro Nacional e vem mobilizando um batalhão de advogados da Caixa Econômica Federal. Uma avalanche de 28 mil ações, ajuizadas por 257 mil pessoas, cobra garantias do extinto seguro habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) de financiamentos concedidos há mais de 30 anos. O prejuízo pode atingir R$ 12,7 bilhões, segundo cálculos preliminares.

Esse dinheiro equivale a duas vezes os recursos que estão na reserva técnica do Fundo de Compensações de Variações Salariais (FCVS), que é responsável em ressarcir as seguradoras pelas perdas judiciais. O valor desembolsado para pagamento das ações já perdidas somam R$ 1,03 bilhão.

O seguro, que deveria ser utilizado para cobrir casos de morte e invalidez do mutuário ou danos físicos e climáticos dos imóveis que ainda estão sendo financiados, acaba sendo liberado até mesmo para pessoas que nunca tiveram a cobertura. Os advogados vêm conseguindo sentenças milionárias que superam em muito o valor do próprio imóvel.

Isso acontece, segundo a Caixa, porque o cálculo de multas diárias é exagerado - muito desproporcional ao prejuízo alegado - e ao final do processo se transforma em valores que não condizem com o preço de mercado dos imóveis.

Foi justamente a falta de critério nas decisões dos juízes e o aumento gigantesco do número de ações, nos últimos anos, que levou o governo a pedir ao Ministério Público Federal, em março, a abertura de investigação e inquérito.

No pedido, o Tesouro Nacional argumenta que a via judicial está sendo utilizada sem que o mutuário solicite primeiro o seguro à seguradora, o que causa estranheza no governo. É como se uma pessoa batesse o carro e fosse direto à Justiça, sem acionar a seguradora.

Segundo a Caixa e o Tesouro Nacional, os valores das indenizações que estão sendo concedidas pela Justiça são tão astronômicos que em uma ação de quatro mutuários de Londrina (PR) a cifra envolvida foi de R$ 723 milhões.

Nesse caso, o seguro foi negado pela seguradora por falta de cobertura na apólice. Mas os advogados recorreram à Justiça, que considerou, em primeira instância, o pedido procedente. A sentença ainda está em fase de execução, segundo o Tesouro.

As denúncias foram encaminhadas ao MPF depois que a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) entregou ao governo dossiê com levantamento detalhado da atuação organizada de escritórios de advocacia em vários Estados, principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Piauí. A documentação tem quase 500 páginas, com dados detalhados das ações.

Segundo o levantamento da FenSeg, o número de ações cresceu de forma absurda, o que evidencia uma verdadeira "indústria" para obter o seguro habitacional. O movimento, de acordo com a FenSeg, tem sido coordenado por advogados que procuram moradores de conjuntos habitacionais financiados pelo SFH e organizam mutirões para recolher procurações e representá-los judicialmente requerendo a reparação do imóvel sob alegação de vícios na construção. A suspeita é que a Justiça dos Estados está articulada com escritórios para agilizar o processo e garantir as indenizações.

O MPF já instaurou procedimento preparatório para apurar as denúncias e solicitou informações à Superintendência de Seguros Privados (Susep) e à Caixa. O alvo da investigação, segundo portaria do MPF, são os indícios de fraudes contra o SFH pelos escritórios de advocacia, celeridade "incomum" na tramitação das ações na Justiça e possível omissão da Caixa.

17 de maio de 2012

Governo agora projeta crescimento de 3% em 2012

Economia está com desempenho abaixo do esperado no primeiro semestre e alta de 4,5% prevista anteriormente fica mais distante.

O Brasil não crescerá este ano os 4,5% projetados pelo Ministério da Fazenda, admitem fontes do governo. A economia vem apresentando, nesse primeiro semestre, desempenho abaixo do esperado, por causa dos investimentos. Uma taxa pouco acima de 3% é considerada mais realista.
                                 Guido Mantega e a projeção de 4,5%: resultado difícil.

Técnicos acreditam que novas medidas de incentivo à economia poderão ser adotadas a partir de junho, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre. O número modesto deverá provocar reação do governo, como já indicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele disse na quinta-feira que há espaço para a adoção de políticas que garantam um crescimento acima do registrado no ano passado (de 2,7%).

Há, porém, quem avalie que não há motivos para ansiedade. A taxa de crescimento modesta não deverá afetar a avaliação do governo, nem a popularidade da presidente Dilma Rousseff, porque o emprego e os salários continuam em alta neste início do ano.

Além disso, é esperado que a economia esteja rodando em ritmo de crescimento de 5% a 6% no final do ano. "O Natal vai ser bom, melhor do que no ano passado", afirma um interlocutor da presidente. Mesmo que a média do ano termine pequena, em torno de 3%, a "sensação térmica" no período eleitoral e no final do ano será próxima de 5%.

A virada do meio do ano ocorrerá por causa de medidas já adotadas pelo governo. O corte dos juros e os incentivos do Plano Brasil Maior deverão mostrar seus efeitos, inclusive sobre o que foi mal no início deste ano, que são os investimentos. Se é o caso de adotar medidas adicionais ou não, é algo em avaliação. Haverá, além disso, a recuperação das operações de crédito, que estiveram fracas como reflexo do nível de atividade.

O grande limitador para novos estímulos ao crescimento é a política fiscal. Mais desonerações só deverão ocorrer se a arrecadação de impostos se mostrar mais forte do que o esperado ou se as despesas ficarem abaixo do previsto. Além disso, devem ser feitos ajustes na Medida Provisória 563, que lista os setores que terão desoneração da folha de salários a partir do segundo semestre.

O governo já concordou, por exemplo, em ampliar a lista de segmentos do setor de bens de capital incluídos na desoneração. Outros setores deverão ser beneficiados, de forma que a conta de perda de arrecadação ainda vai aumentar. É pela falta de espaço fiscal que o governo hesita em reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito. A arrecadação do tributo é importante para cumprir a meta fiscal.

Entre as medidas de estímulo, especula-se que o Banco Central pode liberar recursos dos depósitos compulsórios para facilitar o crédito. Porém, como os bancos públicos e privados acabaram de baixar o custo de suas operações - o que teria, na prática, efeito semelhante à liberação do compulsório - a tendência é aguardar.

Inflação

Mesmo a recente alta do dólar não deverá afetar a recuperação esperada para o segundo semestre. A avaliação no governo é que o impacto sobre os preços é pequeno. "O câmbio é só um dos componentes da inflação", observa uma fonte. Enquanto o dólar caro puxa os preços para cima, a atividade fraca os puxa para baixo. Noves fora, a decisão é do Banco Central. Todo esse cenário econômico depende, porém, do que ocorrer na economia internacional. O acirramento da crise europeia é acompanhado com atenção pela equipe de governo.

16 de maio de 2012

Pesquisa do Administrador: O CRA/RJ quer ouvir a sua opinião

Na edição de nº. 95 da Revista do CRA/RJ em reportagem de capa aborda

Crise da construtora Delta gera calote no Ceará

Suspensão de obras faz com que construtora e suas agregadas estejam com nome sujo na praça central da cidade de Mauriti.

O escândalo da máfia dos caça-níqueis abalou Mauriti, uma cidade cearense de 45 mil moradores, a quase 500 quilômetros de Fortaleza. Nesse município do sertão do Cariri fica um dos principais canteiros da transposição das águas do Rio São Francisco e da Delta, construtora citada no esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
        Henrique Meirelles: presidente do conselho da J&F, nova administradora da Delta.

Há três anos, a empresa iniciou a obra de um trecho de 39 quilômetros de canal e passou a dar o ritmo do comércio, da política e até da agricultura local. Quando o escândalo veio à tona, no começo de abril, a construtora demitiu 80% dos seus mil operários no município, encostou os 145 caminhões, escavadeiras e tratores e rompeu contrato com as empresas agregadas, que saíram da cidade sem pagar as contas nas oficinas, lojas de autopeças e imobiliárias familiares. 

Por causa do calote, a Delta e suas agregadas estão com nome sujo na feira da praça central, nas farmácias, nas mercearias e no setor mecânico. Vendas para diretores das empresas, só à vista. Na Autopeças Mauriti, o dono proibiu a entrada dos homens do consórcio. Ericon Gomes de Lima, o proprietário, diz que sofreu um calote de R$ 27,6 mil, o que o teria obrigado a demitir um dos quatro funcionários da casa. 

"Não foi uma surpresa ver a Delta envolvida nessa história na TV. Eu já tinha recebido cano no ano passado. Voltei a dar bobeira e negociar. Agora, o consórcio me deu um calote de R$ 27 mil", relata Lima. "Todas as agregadas chegavam para comprar em nome da Delta, que se nega a nos ajudar a receber. É um absurdo porque foi a Delta que trouxe para cá esse comboio de ladrões", diz. "Se meu funcionário rouba, eu sou o culpado."

Antes da chegada da Delta a Mauriti, o mecânico João Alberto Rodrigues Silva, o Dedé do Crente, e o filho João viviam do conserto da patrola da prefeitura e de máquinas dos poucos fazendeiros da região. Nos últimos anos, pai e filho passaram a consertar 35 tratores por mês. A oficina São José se estendeu para a rua, para atender à nova demanda.

Desde a interrupção das obras do canteiro do Lote 6, a 20 quilômetros do centro, o serviço na oficina se reduziu. As empresas agregadas deram calote. Dedé e o filho ainda tentaram prender um trator para garantir o pagamento, mas a empresa pressionou e teve de liberar a máquina. "Vou começar tudo de novo", lamenta Dedé. João vive a mesma angústia do pai. "O cabra ficou sem as pernas", diz.

A oficina amarga um prejuízo de R$ 10,3 mil, segundo os donos. João afirma que, na cidade, logo que o escândalo estourou, ninguém lamentou pela Delta. "Pela construtora, a gente não está achando ruim, não. A nossa vontade é que uma outra empresa venha tocar a obra", ressalta.

Há um mês, um diretor do consórcio pediu a João e a Dedé para intermediar o aluguel de cinco casas na cidade. Pai e filho bateram nas portas dos vizinhos, mas, diferentemente de anos anteriores, os moradores só aceitaram contratos com pagamento à vista e de curta temporada. "Eu respondi para os diretores da Delta que a empresa não tem mais nome limpo e só terá aluguel com dinheiro na mão", conta Dedé.

Com a previsão de chuvas no início deste ano, o consórcio interrompeu os trabalhos nos canteiros. A gerência da Delta em Mauriti limita-se a dizer que a paralisação ocorre pelo problema das chuvas - que não molham o sertão desde dezembro.

A previsão de recomeçar a obra em abril, com nova leva de contratações, não ocorreu. Só ficaram cerca de cem homens para garantir a manutenção e a segurança das instalações do canteiro. Manilhas e peças viraram encosto de bois dos sítios vizinhos que, agora, pastam livremente na área antes movimentada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

15 de maio de 2012

Saiba como se sair bem no trabalho com dicas sobre linguagem corporal

Alerta máximo: as mãos são a parte do corpo que mais exigem controle.
O corpo fala é uma daquelas máximas de linguagem corporal que quase todo mundo já ouviu por aí. Apesar disso, muita gente se atrapalha na hora de transmitir os sinais certos durante uma entrevista de emprego, uma  apresentação no trabalho ou até mesmo na hora de pedir uma promoção de cargo.

Dominar a linguagem do próprio corpo é tão fundamental quanto saber falar bem, segundo os autores do recém-lançado “Guia de estilo para candidatos ao poder” (Editora Senac São Paulo), Luci Molina, Milla Mathias e Sergio Kobayashi. O livro, que aborda um cenário político, pode muito bem ir parar no ambiente de trabalho, onde transmitir confiança é tão importante quanto ser competente. Para motivar as mulheres que desejam melhorar sua imagem profissional sem apelar para a autopromoção, o GNT separou seis dicas do livro, assinadas pelo psicólogo e especialista em linguagem corporal Sérgio Senna Pires, que resumem os principais sinais a serem evitados nos contatos de trabalho. Um alerta: as mãos são a parte do corpo que mais exigem controle. Veja mais:

- Pés em movimento: ir e vir enquanto alguém fala ou simplesmente mexer os pezinhos enquanto se está sentada representa nervosismo e tensão. Controlar esses sinais ajudam a enviar uma mensagem de segurança às pessoas que estão ao redor de uma conversa ou de uma reunião.

- Mãos nervosas: apontar para os outros é um gesto associado à hostilidade, por isso, deve ser sempre evitado. Apenas ao final de um discurso positivo, vale apontar para algum interlocutor na plateia que possa ter influenciado na apresentação, de forma a criar um vínculo ou demonstrar agradecimento.

- Mãos no bolso: Os interlocutores podem interpretar o gesto como nervosismo ou distância daquilo que se fala. “Caso sinta necessidade, coloque apenas uma das mãos no bolso e utilize  a mão livre para gesticular”, recomenda o psicólogo Sérgio Senna Pires.

- Mãos nos quadris: Além de não ser nem um pouco charmoso, o gesto transmite falta de educação. “Pode-se achar que a pessoa é autoritária, prepotente, agressiva ou exibida, o que dificultará o acolhimento da mensagem”, explica o especialista.

- “Golpes de caratê”: movimentos bruscos que sugerem cortes no ar são sempre mal vistos. Em vez disso, mostrar as palmas da mão em uma conversa animada ou em um discurso passam uma atitude mais receptiva, em vez de ameaçadora.

- Braços cruzados: Falar em público nessa posição é um gesto que pode afastar as pessoas, que podem interpretá-la como distância, resistência, barreira e obstrução.

Rede social criada em Manaus atrai leva de investidores estrangeiros

Empresa que atua na venda de ingressos online recebeu aporte de um dos principais fundos do Vale do Silício.
Benarrós (ao centro), com Marcelo Silva (co-fundador), Verma, Sébastien e Megan: "o time chamou a atenção".

Uma novidade tecnológica criada em Manaus roubou a atenção do mundo digital no dia 09 de maio. A Ingresse, primeira rede social de ingressos do País, recebeu aporte de um grupo de investidores estrangeiros, entre os quais está a badalada incubadora 500 Startups, do Vale do Silício (EUA). "É engraçado sermos os únicos brasileiros da nova lista de empresas que eles apostaram, mas é ainda mais engraçado que ficamos em Manaus", diverte-se Gabriel Benarrós, 23 anos, um dos fundadores do site. 

A escolha fez o Ingresse ser mencionado em reportagens dos principais veículos estrangeiros que escrevem sobre tecnologia, como TechCrunch, All Things Digital e Business Insider. Nada mal para um site lançado em janeiro passado, numa cidade fora dos tradicionais polos tecnológicos brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife ou Campinas. O iG havia antecipado que a aceleradora faria um aporte no Brasil

A empresa não divulga o total do aporte, por ter assinado acordos de confidencialidade, mas afirma que é superior a US$ 1 milhão, ou quase R$ 2 milhões. "Conseguimos uma negociação muito boa, que avaliou a bem o valor da empresa", afirma Benarrós, que, graças a esses termos generosos, continua como sócio majoritário na companhia. O investimento inclui, além da 500 Startups, investidores americanos e brasileiros, que também não podem ser revelados.

A Ingresse é uma plataforma onde o organizador de um evento pode fazer desde a digulgação até o controle de entrada no show ou festa (através de um aplicativo de celular). Mas, sobre isso, o site adiciona uma "camada social", que permite aos usuários ver amigos que vão aos eventos, por exemplo.
 Ao fundo, o verde de Manaus: "aqui, tivemos mais chances de errar sem ser engolidos".

Mas, segundo Benarrós, o que chamou a atenção dos investidores foi principalmente o time envolvido no projeto, não apenas a proposta do site. Nascido em Manaus, o empreendedor estudou na universidade de Stanford, no coração do Vale do Silício. No ano passado, um professor viu o projeto e, acredite, convenceu Benarrós a largar o curso. "É uma coisa bem Stanford", diz, sem conter o riso. "O cara viu o projeto e falou: cara, sai daqui e vai tocar esse negócio."

Ele então voltou para Manaus e montou um time que incluía nomes como o francês Sébastien Robaszkiewicz, que já tinha fundado quatro empresas tecnológicas, Karan Verma, um desenvolverdor indiano, e Megan Lin, americana que cuida das finanças. Mesmo com o time global, a empresa é brasileira e continuará sendo sediada na capital amazonense, embora deva abrir um escritório em São Paulo.

Para Benarrós, estar em Manaus trouxe mais vantagens que empecilhos. "A gente conseguiu fazer mais experiências e errar, o que é o propósito de qualquer startup. Em São Paulo seria mais perigoso, as pessoas têm outro padrão de exigência e o risco de ser engolido por um concorrente seria grande", conta. "Aqui, conseguimos rapidamente ter acesso a produtores de shows e rádios, o que talvez não tivesse acontecido no Sudeste."

Nas primeiras semanas no ar, o site já vendeu mais de 2 mil ingressos, número considerado bom pelos fundadores. A média diária de visitas é de 2 mil acessos. O Ingresse ganha comissão na venda dos tíquetes, que pode ser cobrada do usuário ou paga pelo organizador do evento.

"Acho que é um recado bacana para os fundadores de empresas digitais do resto do País", reflete Benarrós. "Claro que faz todo sentido estar no Sudeste, é a escolha óbvia e traz muitas oportunidades. Mas tem regiões onde o potencial também é grande e você não tem tanto risco de ser engolido por concorrentes", diz.

14 de maio de 2012

Como se preparar para a volta ao trabalho após a licença-maternidade (amamentação e sentimento de culpa são as maiores preocupações)


Quem é mãe e profissional já sabe: voltar ao trabalho depois de passar quatro meses grudados com o bebê é de doer o coração. Algumas empresas liberam o retorno da mãe após os seis meses, mas não dá para postergar muito o retorno às atividades profissionais. Junto com a volta ao trabalho, inúmeras dúvidas surgem para a mãe de primeira viagem: o que fazer com o leite que continua sendo produzido na mama? Vou conseguir voltar ao ritmo de trabalho de antes? Meu bebê vai sentir minha falta? Antes de os especialistas responderem essas e outras perguntas, uma coisa é certa: você e o seu bebê vão sobreviver! Confira abaixo as dicas:

1. Preparação para a volta começa na gravidez
Está grávida ou pensa em engravidar? A preparação para a volta ao trabalho começa desde agora, mudando sua rotina dentro da empresa. A mãe já deve pensar na ideia de estar, daqui a um ano, em um cargo que tenha funções compatíveis com a flexibilidade, dentro do possível. "Algumas situações, mesmo difíceis, podem ser pensadas, como a redução das distâncias entre a creche, o trabalho e a casa, e até a redução do número de viagens, dependendo do cargo da mãe. Há um grande problema nesse retorno às funções porque muitas empresas não são flexíveis com a mulher, achando que ela já tem que estar preparada para todas as atribuições de antes, e isso não acontece", afirma a ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks, da Faculdade de Medicina da USP. Normalmente, é depois que a criança completa um ano de idade que tanto a mãe como a criança estarão plenamente adaptadas à nova rotina. "Um ano é o tempo básico de completa adaptação, é quando começa a tranquilidade. O filho já está tendo contato com outros alimentos e já está começando a andar. A mãe começa a perceber que o bebê já está mais independente e isso faz com que ela volte à rotina de antes, trabalhando melhor e voltando a ter a sexualidade melhor resolvida", explica Flávia Fairbanks.

2. Planejamento e praticidade fazem diferença
É durante o convívio com a criança que a mãe se prepara - e o bebê também - para a volta da mulher profissional. Uma das escolhas mais importantes é definir com quem a criança vai ficar. Normalmente, uma pessoa da família transmite mais segurança e tranquilidade para a mãe. "Mas se for uma creche ou uma babá, a mãe deve acompanhar a transição, indo com o bebê até a creche e acompanhando a adaptação do bebê com o local ou a pessoa. Se perceber que não deu certo, haverá tempo para escolher outra creche", explica Flávia Fairbanks. Outra dica da especialista é evitar vacinar a criança perto da volta ao trabalho: "Pode dar alguma reação adversa na criança em uma época em que nada, apenas o retorno ao trabalho, deve ser motivo de preocupação para a mãe". A familiarização com a mamadeira também deve ser acompanhada pela mãe e, por isso, o ideal é que cerca de 15 a 20 dias antes da volta ao trabalho, a mulher já comece a introduzir a mamadeira na vida da criança. "É importante que a mãe faça essa introdução, pois ela não deve transferir para uma babá a responsabilidade de alimentar o bebê se ele não está acostumado com aquela nova maneira de amamentação. A realidade da criança dali a um tempo será a mamadeira, nada mais indicado que a mãe participe dessa transição", conclui Flávia Fairbanks.

3. A amamentação
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a criança seja alimentada exclusivamente por leite materno até os seis meses de vida. Como a volta da mãe ao trabalho é antes desse período - a legislação permite que a mãe fique em casa até os seis meses mas a liberação é facultativa em cada empresa - a mulher ainda está no período de amamentação quando retorna ao papel de profissional. Ginecologista e obstetra, Domingos Mantelli Borges Filho recomenda que a mulher tire um tempo durante o expediente para retirar o leite com bombinha extratora. "A mulher deve alimentar o bebê no seio antes e após o trabalho, mas deve usar a bombinha para retirar o leite excedente e levar para a casa. A retirada deve ser em condições adequadas de higiene e assepsia, sempre tendo muito cuidado com a validade do leite. Sob refrigeração, o leite materno tem validade de 24 horas, e enquanto congelado o prazo se estende para quatro ou cinco dias", explica o médico.

Segundo ele, a introdução da mamadeira antes dos seis meses aumenta as chances de desmame da criança, dificuldado a mamada no seio como antes do bico artificial. "Recomendo a todas as mães que não usem a mamadeira nesse período, oferecendo o leite em um copinho. Desde prematura a criança tem condições de receber o leite em copinho sem necessidade de mamadeira", afirma Domingos. Quando a produção de leite é intensa, a mulher precisa usar a concha de amamentação e uma alternativa para não desperdiçar o alimento é a doação para bancos de leite. Em casos opostos ou quando a produção de leite é normal, se não houver amamentação em torno de 30 dias a mulher, deixa de produzir o leite. "Quanto mais hormônio prolactina, mais leite a mãe vai ter. Como a sucção é o que estimula a produção do leite, se a amamentação diminuir haverá menos leite e a tendência é a produção desse hormônio cair", explica Domingos.

4. "Não" ao sentimento de culpa
De acordo com a psicóloga e coaching Márcia Belmiro, o mais importante na volta ao trabalho após a licença-maternidade não é a quantidade de tempo que se passa com o bebê e sim a qualidade desses momentos. Massagens, brincadeiras e conversas com o bebê são atitudes que minimizam o impacto da distância entre os dois: "Tem mãe que acha que não pode conversar com o bebê porque ele não vai entender. Ele não entende, mas sente. É importante a mãe contar ao bebê que no trabalho pensou nele, sentiu saudades e que está ali de volta para ficar com ele. Converse, cante, brinque, mostre que você está ali para ele", diz Márcia. Muitas mães sentem culpa por deixar a criança em casa, mas acredite, a vida continua e os dois vão sobreviver. "Retirar no trabalho e armazenar o leite materno tem um efeito psicológico imenso, além do físico. É um sentimento de 'eu estava no meu trabalho pensando em você'. Ela sabe que o bebê está se alimentando com o leite materno, é uma sensação maravilhosa. Mesmo distante", diz a psicóloga. A preocupação em não estar perto do bebê é normal, mas se a tensão não permitir acompanhar uma reunião até o fim sem achar que houve algo com a criança, a mulher precisa de uma assistência psicológica. "Além da depressão pós-parto, há também a depressão pós-amamentação. Se ela não consegue se concentrar, ou chora, mesmo sabendo que a criança está bem, ela deve perceber que essa emoção está muito intensa", explica Márcia Belmiro.

5. Emprego dos sonhos
Já pensou em trabalhar numa empresa onde o pai da criança tem o mesmo benefício que a mãe? Pois existem no Brasil alguns casos de locais onde o homem também tem direito à licença. "Para a mãe, que acaba cuidando da criança sozinha, faz toda a diferença. A mulher volta mais confiante para o trabalho, o pai acompanha os primeiros meses do filho e o casal vive o momento junto. A mulher tem a tendência a voltar a trabalhar se sentindo culpada. Quando a culpa existe e o homem também volta ao trabalho, essa angústia é dividida entre o casal", conta Martha Carbonell, diretora financeira da Great Place to Work, entidade que avalia as melhores empresas para trabalhar. Há ainda as empresas que disponibilizam uma área dedicada à amamentação. "É uma sala que parece realmente um quarto de recém-nascido, com toda a estrutura para a mãe poder amamentar o filho quando ela tem disponibilidade de ter alguém para levar a criança até a empresa. Em outros casos, algumas empresas dão auxílio na compra de fraldas durante os primeiros meses da criança", diz Martha Carbonell.

Fonte: http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/dicas/Como-se-preparar-para-a-volta-ao-trabalho-apos-a-licenca-maternidade.shtml