31 de dezembro de 2013

Dicas de 6 empreendedores para começar um negócio em 2014

Robinson Shiba, presidente da rede China in Box e Gendai: "Jovem empreendedor já pensa em 200 lojas. Faça a primeira".

Ele já teve uma choperia que vendia comida por quilo, costelaria, restaurante de kebab, lanchonete que vendia tostex e até um restaurante especializado em cuscuz. Essas experiências tão diferentes fazem parte do currículo do empresário Robinson Shiba, presidente do grupo Trendfoods, dono das marcas China in Box e Gendai, faria tudo de novo.

Porém, de forma diferente. "Hoje, colocaria um sócio local, que conheça os hábitos e cultura da região, para cuidar de cada negócio. Os públicos eram muito distintos". Foco, conta, é essencial para empreender. "Eu e meus sócios achávamos que sabíamos de tudo, mas nosso negócio era mesmo comida japonesa e chinesa, e estamos longe de saber tudo sobre o tema", brinca.


Na sua visão, ter um sócio em cada negócio, com fatia significativa dele, auxilia a precificar de forma correta, identificar gargalos e treinar bem os funcionários. "Ao menos no início o dono tem de abrir e fechar a loja."

Shiba e outros experientes empreendedores, como Alexandre Costa, presidente da Cacau Show; Alberto Saraiva, presidente do Habib's; Zica, fundadora da Beleza Natural; Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza; e Rodrigo Borges, um dos fundadores do Buscapé, construíram grandes negócios e dão dicas para quem quer começar a empreender em 2014. 

Dar o passo inicial

Shiba montou o primeiro restaurante do China in Box no início da década de 1990. Ele teve a ideia quando foi estudar inglês durante dois meses nos Estados Unidos, com 19 anos. Assaltado no meio da viagem, ele não aceitou o envio de mais dinheiro de seu pai, que já tinha levado anos para poupar e dar a ele a viagem de presente.

Resolveu então trabalhar em restaurantes. Na Chinatown da cidade de São Francisco, percebeu que havia restaurantes chineses que serviam a comida em caixinhas. Quando voltou, viu que havia restaurantes japoneses e chineses bem frequentados, e uma rede crescia em lojas de alimentação de shoppings. Não perdeu tempo e montou o que faltava: um delivery da culinária.

O caminho não foi fácil. na época do governo de Fernando Collor de Mello, ele montou o negócio depois de vender dois consultórios de odontologia populares em um cenário de inflação que alcançava 100% em uma semana, pouco antes da criação do Plano Real.


Mas, mesmo com o pedido de muitos amigos, esperou um ano para montar a segunda loja. "Naquele tempo, era preciso conter a ansiedade. Tinha de ver se a operação realmente ficaria equacionada ao longo do ano, retirando todas as oscilações, e conseguiria pagar funcionários e fornecedores". Shiba não sabia durante algum tempo qual a porcentagem de lucro vinha do negócio e qual vinha do chamado 'overnight' (um CDI turbinado). 

Hoje, a estabilidade econômica e a democratização da informação, a partir do advento da internet, impulsionaram que cada vez mais novos empreendedores atropelem processos, na sua visão. "Muita gente me procura pensando em 200 lojas. Eu digo: não deixe de pensar, mas abra a primeira."

Shiba lembra que a democratização da informação é boa, mas também ruim, pois torna o cenário de negócios mais competitivo. "Hoje o que mais temos são ideias originais. Mas falta torná-las realidade". Para vencer a insegurança inicial, Shiba dá a receita: largar o emprego e se preparar para trabalhar em um ano no ramo no qual se quer empreender. "Isso diminui o risco."

Conhecer o cliente

Heloísa Assis, a Zica, fundou a rede de salões Beleza Natural no bairro da Tijuca, no Rio, em 1993, com o marido, o irmão e uma amiga a partir da insatisfação com seu próprio cabelo. Após dez anos estudando o fio crespo, conseguiu chegar a uma fórmula na qual conseguia deixá-los com aspecto natural, mais leve e macio.

Não foi, portanto difícil entender suas clientes, e oferecer a solução em sua própria comunidade, na periferia da cidade, onde havia muitas mulheres na mesma situação. "Sabia o que elas viviam: uma batalha com o próprio cabelo, baixa autoestima, dificuldade para relacionar-se profissionalmente e socialmente. E isso fez toda a diferença", conta a empreendedora.

Sem capital, no começo os anúncios eram feitos com pequenos cartazes colados com durex nos vidros dos ônibus que circulavam pela região, que diziam: “se seus cabelos são um problema, nós somos a solução”.

O apelo atraiu os primeiros clientes, e iniciou o boca-a-boca na vizinhança. Em pouco tempo, as filas começaram a se formar na porta do salão, e logo se formavam duas horas antes da abertura, e tinham que ser organizadas com senhas.

Hoje, a rede tem 1.900 funcionários, atende em média 90 mil clientes por mês e tem 18 salões: dez no Rio de Janeiro, dois no Espírito Santo, dois na Bahia e dois em São Paulo. "Queremos estar em breve em todas as regiões do País e no futuro, quem sabe, no exterior", revela Zica.

Nunca parar

A primeira loja padronizada da Cacau Show nasceu no final de 2001, e o negócio cresceu rapidamente. No ano seguinte, eram 18 pontos de venda. Logo depois, já eram 46 e, na sequência, 130. Mais um ano e totalizavam 230, o que já fazia da Cacau Show a maior rede de chocolates finos do Brasil em número de lojas.

Alexandre Costa, presidente da Cacau Show, aponta que sua meta era chegar ao final de 2010 com mil lojas no Brasil. E conseguiu. "Agora, o novo desafio é de 2 mil lojas até o final de 2015. Sempre penso que após um objetivo ser alcançado, novos objetivos vêm, com muita disciplina, determinação e paixão."


Na visão de Alexandre Costa, para construir um negócio sustentável, é necessário ter visão e planejar metas e objetivos; dedicar-se inteiramente e não desistir diante de um não; saber lidar com o sucesso e reinvestir no negócio; conquistar algo novo todo dia, e se reinventar sempre. "Não tenha medo de tomar grandes decisões, cresça sem perder o DNA e mantenha a chama acesa", conclui.

Neste ano, o fundador da Cacau Show deu exemplo disso: se reinventou. Criou a holding Cacau Par com o objetivo de comprar empresas de pequeno porte e ajudá-las a crescer; trazer negócios do exterior; e criar novas empresas. Também inaugurou a primeira loja Cacau Show Café e Chocolate, em um cenário cada vez mais competitivo no segmento em que atua.

Acreditar em si mesmo

Para Alberto Saraiva, presidente e fundador do Habib's, não basta ter uma grande ideia. É preciso ter personalidade para empreender. "O empreendedor tem sede de fazer alguma coisa, sempre procura algo, não sabe bem o quê. Sempre está criando, apostando e sonhando, mas, principalmente, acreditando em si mesmo."

Persistência e determinação, segundo ele, são fundamentais para começar um negócio. "Eu prestei o vestibular de medicina por três anos até passar em um deles. E, quando meu pai foi assassinado, no 19º dia após a abertura de uma padaria em São Paulo, tive de me dedicar ao negócio. Era tudo o que tínhamos. Quase desisti."

Com cinco padarias concorrentes, Saraiva resolveu baixar o preço do pão em 30% para se diferenciar. E continuei vendendo barato até hoje."

O executivo já vendeu pastel, nhoque e pizza. "Fazia testes, me virava. Qualquer coisa pode dar errado ou certo. O diferencial é a personalidade do empreendedor, que é diferente de um investidor, que coloca R$ 100 mil ou R$ 500 mil."

Para Saraiva, as adversidades ajudam a criar esta personalidade. "Quem começa do zero tem mais força de vontade para vencer. Vejo lojistas chorando, e outros que fazem o negócio acontecer."

Ano de Copa

Luiza Trajano, presidente da Magazine Luiza, acredita que 2014 será um ano de oportunidades. Vai ser melhor para a maioria dos segmentos da economia. Será o ano de Copa do Mundo, e quem estiver preparado poderá aproveitar as oportunidades que vão aparecer, especialmente no turismo".

A empresária conta que, na África do Sul, o turismo aumentou muito depois da Copa de 2010, e que na Inglaterra a Olimpíada impulsionou o turismo em 40%. "O Brasil só recebe 5 milhões de turistas por ano, e a França recebe 60 milhões. Veja quanto podemos crescer. É um segmento que dá muito emprego."

Rodrigo Borges, sócio e fundador do Buscapé, lembra que é preciso pensar no médio prazo na hora de empreender, e estar preparado para enfrentar dificuldades. "O empreendedor deve buscar algo pelo qual esteja realmente apaixonado para superar todos os desafios. E há vários pela frente."

30 de dezembro de 2013

OGX renegocia dívida com credores internacionais

A petroleira Óleo e Gás Participações (antiga OGX), do ex-bilionário Eike Batista, anunciou no dia 24 de dezembro que celebrou um acordo com detentores de títulos de sua dívida internacional, seus principais credores, para tentar salvar a companhia da crise financeira.

De acordo com o comunicado divulgado pela companhia, os investidores farão uma injeção de capital entre US$ 200 milhões e US$ 215 milhões em apoio a um plano de recuperação judicial que será acordado mutuamente pelas partes até 24 de janeiro de 2014. O pacto também prevê que a dívida da empresa seja convertida em ações.
   OGX, do ex-bilionário Eike Batista, terá injeção de capital de mais de US$ 200 milhões.

A medida, informou a petroleira, "permitirá a superação da atual crise financeira da companhia, assegurando a continuidade de suas atividades, com o pleno atendimento de seus objetivos e função social".

A OGP passa a contrair um novo financiamento (dívida extraconcursal) - recurso concedido após o pedido de recuperação - e que prevê o pagamento entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões, em duas parcelas. Ao fim do plano, os credores que financiarem a empresa terão controle sobre 65% das ações da companhia.

O acordo foi fechado com os detentores de títulos no valor aproximado de US$ 3,8 bilhões, emitidos pela subsidiária OGX Austria, além de acionistas controladores, da OSX Brasil e de suas subsidiárias.

Mergulhada em uma grave crise financeira, a OGX entrou com pedido de recuperação judicial no fim de outubro, com uma dívida de estimada de R$ 11,2 bilhões.

29 de dezembro de 2013

Alta do IPI terá impacto nas vendas de automóveis, segundo Anfavea

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse no dia 24 de dezembro, em nota distribuída à imprensa, que a alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir do próximo ano, publicada no dia 24 de dezembro, no Diário Oficial da União (DOU), ficou acima da expectativa inicial e terá impacto nas vendas.


"Acreditamos que os aumentos estão acima de nossas expectativas iniciais e ainda não podemos fazer prognósticos detalhados dos impactos no mercado, mas é importante lembrar que um ponto porcentual adicional de IPI, no caso dos (automóveis) populares, representa o acumulado de dois meses de inflação, e certamente com impacto no volume de vendas", afirmou Moan.
       Em cidades como São Paulo, ruas abarrotadas de carros e recordes de acidentes.

A nota da Anfavea alega que, desde maio de 2012 até o dia 30 de novembro deste ano, a indústria automobilística deixou de recolher pouco mais de R$ 4,9 bilhões com a redução de IPI, mas, em compensação, gerou receita de R$ 11,6 bilhões em PIS/Cofins, IPVA, ICMS, além de viabilizar a produção de mais de 1,3 milhão de unidades adicionais e aumento de dez mil empregos.

"A arrecadação adicional de mais R$ 6,7 bilhões comprova que a redução do IPI — sobre os automóveis mais tributados do mundo — tem efeito extremamente positivo para a economia brasileira", disse Moan.

Recomposição

O governo federal definiu no dia 24 de dezembro nova recomposição parcial das alíquotas do IPI para automóveis e utilitários, que valerá de 1º de janeiro a 1º de julho de 2014. Para os veículos de até 1.000 cilindradas, os chamados 1.0 litro, e para os utilitários, a recomposição será de um ponto porcentual.

Já para os entre 1.000 e 2.000 cilindradas (de 1.0 litro a 2.0 litros), a recomposição será de dois pontos porcentuais na alíquota. Com isso, o impacto da alta nos preços dos veículos deve ser 1,1% a 2,2%, segundo as montadoras.

28 de dezembro de 2013

Dilma assina decreto que reajusta salário mínimo para R$ 724

No dia 18 de dezembro, a presidente havia antecipado que o valor ficaria entre R$ 722 e R$ 724.

A presidente Dilma Rousseff divulgou pelo microblog Twitter no dia 23 de dezembro que assinou o decreto que reajusta o Salário Mínimo para R$ 724 a partir de janeiro de 2014.

“Assinei decreto que reajusta o Salário Mínimo para R$ 724,00 a partir de janeiro de 2014 — reajuste de 6,78% sobre o valor atual”, disse, em sua conta pessoal.


No dia 18 de dezembro, a presidente havia antecipado que o salário mínimo do próximo ano ficaria entre R$ 722 e R$ 724, contra os R$ 678 atuais.

A proposta enviada pelo governo ao Congresso em agosto previa salário mínimo de R$ 722,90, mas a proposta aprovada pelos parlamentares foi de 724 reais.

O reajuste do salário mínimo é feito com base na fórmula que leva em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O valor final é definido por decreto da Presidência.

27 de dezembro de 2013

Retrospectiva: Veja produtos e serviços que "morreram" em 2013

O ano de 2013 marcou a popularização de smartphones e tablets e de serviços de mensagens, como o WhatsApp. Por outro lado, alguns produtos que fizeram muito sucesso nos 2000, como o MSN Messenger e o Playstation 2, chegaram ao fim de seus ciclos. Confira a seguir 10 produtos, serviços e empresas que fecharam as portas em 2013. 

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iPhone original - Lançado em 2007, o primeiro modelo do iPhone já não era vendido há alguns anos, mas ainda tinha suporte oficial da Apple. Em junho deste ano, a empresa resolveu incluir o aparelho na categoria de obsoletos e encerrar o suporte. Saiba mais sobre o fim do suporte ao iPhone original.

Nexus Q - A ideia desse produto era ser uma rival da Apple TV e outras centrais multimídia, mas ele ficou poucos meses à venda. O Google retirou o Nexus Q do Google Play dizendo que ele seria aprimorado, mas o aparelho não voltou ao mercado. Veja mais sobre o fim do Nexus Q.

MSN - O Windows Live Messenger, mais conhecido como MSN, foi o mensageiro mais popular do mundo em meados dos anos 2000, mas perdeu espaço para Gtalk, Facebook e outras ferramentas de comunicação. Em 2013, a Microsoft resolveu fechar o serviço e integrá-lo ao Skype. Saiba mais sobre o fechamento do MSN.

Playstation 2 - Lançado em 2000, o PS2 é o videogame mais popular da história, com mais de 150 milhões de unidades vendidas. Sua produção foi encerrada no início desse ano. Saiba mais sobre o fim do Playstation 2.

Formspring - Criado no fim de 2009 com o lema "pergunte-me qualquer coisa", o Formspring rapidamente chegou à casa de 12 mihões de usuários. Mas a moda passou logo e o site foi fechado em março deste ano. Saiba mais sobre o fechamento do Formspring.

Symbian - O sistema Symbian esteve em vários celulares de muito sucesso da Nokia, como o N95. Mas perdeu fôlego com a chegada do iPhone. Com o acordo feito com a Microsoft em 2011, a Nokia passou a priorizar o sistema Windows Phone e o Symbian foi abandonado. Em 2013, a empresa anunciou que não produziria mais celulares com o sistema. O 808 Pureview foi o último modelo produzido. Saiba mais sobre o fim do Symbian.

Altavista - Buscador pioneiro da web, o Altavista dominava as pesquisas na rede bem antes do nascimento do Google. O Yahoo! último dono do histórico buscador, fechou o serviço em julho deste ano. Saiba mais sobre o fim do Altavista.

Coby - Fabricante de tablets e produtos eletrônicos, a Coby fechou suas portas sem avisar ninguém e deixou muitos consumidores irados nos Estados Unidos. Saiba mais sobre o fechamento da Coby.

iGoogle - O iGoogle foi criado na época em que serviços de páginas iniciais personalizadas, como o Netvibes, viraram moda. Mas o site nunca foi popular. O serviço foi encerrado em novembro deste ano.

Google Buzz - Quase dois anos após ter anunciado o fechamento do Google Buzz, o Google finalmente encerrou o serviço em maio, removendo os últimos posts de seus servidores. Criado em fevereiro de 2010, o Buzz era um serviço similar ao Twitter e integrado ao Gmail, mas nunca se tornou popular.

26 de dezembro de 2013

Playarte é condenada em R$ 50 mil por não higienizar óculos 3D de cinemas

Caso empresa não faça correta higienização dos óculos, assentos e ar-condicionado, deverá pagar multa de R$ 5 mil para cada irregularidade.

A Playarte Cinemas foi condenada em R$ 50 mil pelo Ministério Público de São Paulo por ter colocado em risco a saúde e segurança dos consumidores, deixando de higienizar os óculos 3D que são distribuídos nos cinemas.


Segundo nota publicada no dia 21 de dezembro no site do Tribunal de Justiça de São Paulo, também foram detectados problemas no sistema de ar-condicionado em algumas salas de cinema durante fiscalização da Vigilância Sanitária.

Caso a empresa não faça a correta higienização dos óculos, assentos e sistema de ar-condicionado, a distribuidora deverá pagar, ainda, multa de R$ 5 mil para cada irregularidade constatada.

Para a relatora do caso, a desembargadora Maria Laura Tavares, “ainda que a questão seja controversa, quando são atingidos valores e interesses fundamentais de um grupo, não há como negar a essa coletividade a defesa do seu patrimônio imaterial.”

De acordo com a nota do TJ-SP, a empresa recorreu, sustentando não haver prova do dano alegado. No entanto, a turma julgadora, pela comarca de Santo André (ABC Paulista), entendeu ser inaceitável a exposição de risco à saúde e manteve a sentença.

Procurada no dia 22 de dezembro, a Playarte ainda não se manifestou.

25 de dezembro de 2013

Feliz Natal 2013

A Equipe do Portal Administração em Foco deseja um Feliz Natal.

"São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia a dia que devemos proporcionar o mínimo de alegria e compreensão a todos que nos cercam. Que o espírito natalino encha os nossos corações. Feliz Natal".

24 de dezembro de 2013

8 erros financeiros de Natal e Ano Novo

A ceia é farta e não há mais espaço para presentes na árvore de Natal. O guarda roupa foi todo renovado, e as passagens para aquela viagem do Reveillón já estão compradas. Depois de um ano de trabalho duro, é natural buscar a recompensa pelo esforço e gastar o merecido 13º salário.
            É na euforia das festas de fim de ano que aumenta o risco de endividamento.

Mas é na euforia das festas de fim de ano que cresce o perigo do endividamento, já que a falta de controle sobre os gastos pode comprometer o saldo da conta bancária. “Em vez de pular sete ondas e pedir sorte e dinheiro no Ano Novo, as pessoas poderiam aproveitar esta época para reorganizar sua vida financeira”, sugere o planejador financeiro Valter Police Jr.


Economizar não significa, necessariamente, passar vontade ou necessidade nas festas. Também não é preciso fechar a mão para tudo. Com pequenas atitudes, é possível ser generoso com presentes e caixinha aos conhecidos sem exagerar na dose. Também é possível preparar uma ceia completa e repaginar o visual sem que isso prejudique o orçamento. A receita é eliminar os excessos e buscar equilíbrio nos gastos, recomendam especialistas financeiros.

Confira abaixo os erros financeiros mais comuns nas festividades de fim de ano e veja os caminhos para evitá-los:

1º – Exagerar na ceia

Você não contou quantas garrafas de espumante comprou, e agora elas disputam espaço na mesa, abarrotada de alimentos. É melhor sobrar do que faltar, diz a sabedoria popular. Mas a fartura pode facilmente virar desperdício de comida e dinheiro. Para evitar isso, a consultora de finanças pessoais Suyen Miranda recomenda fazer uma lista dos produtos desejados antes de comprar para a ceia ou viagens, calculando o número de convidados. “Compre a mais somente os itens que não são perecíveis, deixando os alimentos frescos para a véspera das festas”, orienta. Isso evita que a comida estrague por conta do calor.

2º – Decorar a casa toda

Em muitos lares, uma árvore de Natal não basta. Luzes de pisca-pisca, guirlandas e Papais Noéis compõem a decoração natalina, mas podem custar caro. O verdadeiro risco para o bolso, contudo, é o consumo excessivo de energia elétrica. “Nesta época, muitos iluminam a casa e a rua. Luzes acesas são lindas, decorativas, encantam, mas esquentam muito e gastam demais”, alerta Suyen. O ideal é decorar com itens que dispensem o uso de eletricidade, como objetos brilhantes. Usar a criatividade, reaproveitando enfeites e peças de anos anteriores, também é uma saída para economizar na decoração.

3º – Esquecer de comparar preços

É comum em época de festas deixar-se contagiar pela euforia das compras e esquecer de procurar as melhores opções de preços e formas de pagamento. A falta de tempo também impede uma pesquisa mais profunda. A única forma de evitar isso é comprar com antecedência e criar um planejamento. Fazer as compras no início do dia, quando não se está muito cansado, ajuda a tomar as melhores decisões de compra, garante a consultora Suyen. “O indivíduo cansado deixa de processar informações lógicas, privilegiando o emocional, e comparar preços acaba ficando para depois”, diz.

4º – Gastar todo o dinheiro das férias

Um erro comum cometido por quem costuma tirar férias no fim do ano é utilizar todo o dinheiro com viagens e festividades, e esquecer que quando retornar ao trabalho não terá este recurso disponível para as despesas do dia a dia, alerta o consultor Valter Police. “Antes de sair de férias nesta época, é preciso ter em mente que no começo do próximo ano as despesas são altas e não haverá este pagamento disponível”.

5º – Perder o controle da caixinha de Natal

Exercer a generosidade a quem presta serviços – como funcionários, faxineiros e fornecedores – é um gesto apreciado, mas se houver descontrole, o bolso pode ficar vazio. A recomendação é fazer uma lista das pessoas para quem você deseja dar caixinha e comprar algo útil, funcional e sobretudo acessível, orienta a especialista Suyen. “Valores como R$ 5 e R$ 10 ajudam porteiros, manobristas, entregadores, pois eles vão receber de várias fontes, sem que isso pese no seu orçamento. Outra sugestão é dar uma lembrança para todos que seja unissex, impessoal e que caiba no bolso, como um livro, agenda ou mesmo cestas de natal”.

6º – Roupas, roupas e mais roupas

Um vestido para a ceia de Natal, outro para o almoço com a família e um traje especial para a virada do ano. Há até quem compre roupas íntimas para estrear no dia, seguindo a superstição. Para não entrar em roubada, é saudável questionar se todos estes itens são realmente necessários. Pode-se repetir uma blusa e trocar apenas os acessórios, por exemplo, para evitar que se compre roupas que não serão usadas novamente. “O maior erro das pessoas é sair gastando sem fazer um orçamento do quanto se pode gastar neste período”, afirma Police. Um planejamento mínimo das despesas previstas, segundo ele, já resolve o problema.

7º – Presentear demais ou de menos

Comprar presentes sem fazer uma lista dos contemplados é um risco, alerta Suyen. Na correria para presentar quem foi esquecido, o bom senso muitas vezes é deixado de lado. “Liste quem irá receber os presentes, defina valores e procure se ater à lista”, recomenda a consultora. Se o valor ficar salgado demais e ficar chato não presentear, uma boa forma de economizar é enviar cartões de Natal e de Ano Novo, um costume que tem saído de cena. Se deseja presentear apenas algumas pessoas, faça isso em particular, e não no dia da festa.

8º – Parcelar tudo no cartão

A tentação de comprar em dez vezes acaba por criar um compromisso que só terá fim quase no Natal de 2014, observa a educadora. “Se puder comprar à vista, melhor, pois poderá negociar descontos”, sugere. O bom uso do cartão de crédito, segundo Suyen, é excelente por conta de milhagens e outros benefícios, mas pode se tornar um problema se houver descuido e o consumidor perceber que terá de rolar a dívida. “Ainda assim, é melhor usar o cartão do que os cheques pré-datados, estes sim um perigo em potencial, principalmente porque janeiro é o mês das contas, tributos e matrículas escolares, e se torna o momento da ressaca financeira”, alerta.

23 de dezembro de 2013

Taxa de desemprego fecha novembro em 4,6%, menor índice da história

         Taxa de desemprego em novembro foi a menor desde o início da série histórica.

A taxa de desemprego no país fechou o mês de novembro em 4,6%. O dado foi divulgado no dia 19 de dezembro na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é o menor da série histórica - iniciada em 2002, e o mesmo registrado em dezembro de 2012, que havia sido 4,6%.

O índice é também inferior ao registrado em novembro de 2012 (4,9%). Em outubro deste ano, a taxa havia sido 5,2%.


O contingente de pessoas desempregadas (1,1 milhão) caiu 10,9% em relação a outubro, mas manteve-se estável na comparação com novembro de 2012. Já o contingente de empregados (23,3 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas comparações.

O número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada se manteve em 11,8 milhões, igual ao registrado no mês anterior, mas aumentou 3,1% em comparação com novembro de 2012. Já o rendimento médio real ficou 2% maior na comparação com outubro, passando de R$ 1.927,48 para R$ 1.965,20. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 3%.


Entre as categorias profissionais, todas mantiveram praticamente o mesmo número de postos de trabalho de outubro. Na comparação com novembro do ano passado, o comportamento foi semelhante para a maioria das categorias, com exceção da indústria, que teve queda de 3,9% (menos 145 mil postos de trabalho), e dos serviços domésticos, com redução de 12,2% (menos 186 mil postos).

São Paulo

Na passagem de outubro para novembro, a taxa de desemprego caiu 0,9 ponto porcentual na região metropolitana de São Paulo, passando de 5,6% para 4,7% no período, segundo dados do IBGE. Nas outras cinco regiões pesquisadas, a taxa ficou estatisticamente estável, considerou o IBGE. No entanto, a taxa de desocupação recuou de 9,1% em outubro para 8,2% em novembro em Salvador; em Belo Horizonte, passou de 4,1% para 3,9%; no Rio de Janeiro, caiu de 4,1% para 3,8%; e em Porto Alegre teve redução de 3,0% para 2,6%. Houve aumento no Recife, onde a taxa passou de 6,1% para 6,5%.

22 de dezembro de 2013

Mantega: airbag e ABS serão obrigatórios em 100% dos carros em 2014

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou no dia 17 de dezembro, que o governo vai manter o cronograma que prevê a obrigatoriedade de fabricação de 100% dos veículos nacionais, a partir de 2014, com airbag e freios ABS.
                                                                      Airbag Toyota.

O ministro esteve reunido no dia 17 de dezembro com montadoras e sindicatos. Também foram discutidas outras questões, como o problema de exportações para a Argentina, perspectivas para 2014, recomposição das alíquotas de IPI e preocupação com emprego nessa indústria, principalmente nas autopeças.


Primeiro, o ministro afirmou que deve ser adiada a introdução dos itens de segurança. Em seguida, confirmou que o calendário para implantação dos itens de segurança não muda. "Não vamos modificar o calendário do Contran, 100% dos automóveis terão de ter ABS e airbag.


"Mantega disse ainda que as empresas vão se comprometer a absorver os trabalhadores que podem ser demitidos por conta da mudança. "Vão promover absorção de trabalhadores dentro da própria fábrica ou mesmo outras fábricas se comprometeram a ajudar, minimizando o problema maior, que fica nas autopeças."

21 de dezembro de 2013

Municípios capixabas têm os maiores crescimentos do PIB em 2011

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios em 2011. No ranking das dez cidades com maior crescimento do PIB (a preços correntes, ou no ano em que o produto foi produzido e comercializado), as três primeiras são do Espírito Santo: Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy.
Navio plataforma FPSO, o primeiro a produzir óleo do pré-sal, no campo de Baleia Franca, litoral do ES.

Itapemirim liderou a lista dos maiores crescimentos. O PIB do município aumentou 266,70% na comparação com o levantamento de 2010. Já Marataízes teve uma alta de 185,33% no período. No caso de Presidente Kennedy, o produto cresceu 149,82%. 


Fazem parte ainda da lista dos dez maiores crescimentos, segundo o IBGE, os municípios de Ourilândia do Norte (PA), com alta de 142,87%, Santa Carmem (MT), com aumento de 123,25%, Belágua (MA), que apresentou expansão do PIB de 117,44%, Jardinópolis (SC), com 107,21%, Godofredo Viana (MA), com 102,90%, Cabreúva (único município paulista), com 96,89%, e Bom Jardim (MA), com 94,12%.

Em 2011, Presidente Kennedy foi apontada como a cidade brasileira com maior PIB per capita: R$ 387.136,99. Em segundo lugar ficou Quissamã (RJ), seguida por Louveira (SP) e São Gonçalo do Rio Abaixo (MG). Entre as capitais, o PIB per capita mais alto foi o de Vitória, equivalente a quatro vezes o PIB per capita nacional. 

No final de novembro, o IBGE divulgou também o PIB dos Estados de 2011. Naquele ano, a economia do Espírito Santo cresceu 6,9%, enquanto que na média nacional a alta foi de 2,7%. O PIB do Estado foi R$ 97,693 bilhões, o que lhe garantiu o 11º lugar em participação no ranking nacional. Já o o PIB per capita capixaba em 2011 foi de R$ 27.542 – um crescimento real de 5,9%, enquanto a média brasileira apresentou uma variação de +1,8%. O Espírito Santo avançou duas posições no ranking nacional de PIB per capita, saindo de 6º lugar, obtido em 2010, para o 4º lugar, em 2011.


A partir apenas dos dados estaduais, José Edil Benedito, diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, ligado ao governo do Estado do Espírito Santo, comentou o comportamento do PIB. Segundo ele, os maiores destaques na geração de riqueza são a indústria de extração mineral e o setor secundário, de transformação. "Temos conseguido um crescimento expressivo das indústrias de petróleo e naval, especialmente na região sul do Estado, onde estão os municípios de Anchieta, Itapemirim, Marataizes e Presidente Kennedy", explicou.

O crescimento econômico do Estado, e particularmente de algumas regiões – José Edil Benedito também citou os municípios de Linhares, São Mateus, Aracruz e Colatina – tem exigido mais atenção do poder público por conta dos problemas gerados pelo aumento da riqueza, como o crescimento da violência e a falta de mão de obra qualificada para atender a maior demanda. "Já conseguimos reduzir a taxa de homicídios e temos investido no aumento da qualificação profissional", disse.

Altas e baixas

Ainda segundo o IBGE, os municípios que subiram mais posições na lista do PIB de 2011 foram Belágua (da 4.991ª posição para 3.849ª), que contou com o aumento da produção da mandioca, e Godofredo Viana (da 4.217ª para 3.089ª), que apresentou alta taxa de crescimento graças a atividade de extração do ouro.
      Os municípios de Belágua e Godofredo Viana caíram mais posições, mostra IBGE.

Já a lista das cidades que caíram mais posições trazem as cidades de Monções (SP), que caiu do 1.448º lugar para 3.337º (resultado da retração da atividade comercial e dos serviços de manutenção e reparos), e Guarruchos (RS), que sofreu com a redução do valor exportado de energia elétrica – seu lugar despencou de 1.501º para a 2.695º.

Pobreza

A concentração de renda continua a ser uma marca do País. O levantamento do IBGE mostra que a soma da renda de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus foi de aproximadamente 25% de toda a geração de renda do Brasil – juntas, as capitais têm 13,7% da população. Ainda segundo o levantamento, 55 municípios representam a metade do PIB nacional – mas apenas 30,9% da população.

A tendência é reforçada na outra ponta. Os 1.323 municípios que fazem parte da última faixa de participação relativa responderam por cerca de 1% do PIB e detinham em 2011 3,3% da população. Fazem parte desta faixa 73,7% das cidades do Piauí, 62,3% da Paraíba, 54% de Tocantins e 53,3% do Rio Grande do Norte.

20 de dezembro de 2013

Brasileiro colocará segunda parcela do 13º salário na poupança

Escaldado do consumo excessivo dos últimos anos que levou à escalada da inadimplência, o brasileiro está mais cauteloso neste fim de ano. Pela primeira vez o principal destino da segunda parcela do 13º salário neste ano será a poupança, revela pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com o Instituto Ipsos.
                                     32,6% dos entrevistados pretendem poupar o 13º.

A enquete ouviu mil pessoas em 70 cidades entre 19 de novembro e 1º de dezembro, e revela que 32,6% dos entrevistados pretendem poupar esse dinheiro, enquanto 30,4% planejam comprar presentes.


Desde 2009, quando a pesquisa começou a ser realizada pela associação, é a primeira vez que a caderneta de poupança é o principal destino da segunda parcela do 13º salário. Em anos anteriores, o gasto com presentes liderou o ranking do destino da segunda parcela do 13º. Em 2010 e 2012, o gasto com presentes dividiu o pódio com o pagamento de dívidas.

"Esse resultado nos surpreendeu", diz o economista da associação, Emílio Alfieri. Ele diz que há muitas incertezas em relação à economia em 2014, e isso pode ter afetado a confiança do consumidor e ampliado a cautela. "Se essa intenção se confirmar, a caderneta de poupança poderá bater novo recorde de captação. Em novembro, isso já ocorreu."

Se o resultado da intenção de gasto da segunda parcela do 13º for combinado com a pesquisa do destino da primeira parcela, sobrarão poucos recursos para consumo neste fim de ano, reafirmando as projeções de várias entidades ligadas ao comércio varejista de que este será um Natal moderado.


Na enquete feita na última semana de outubro, também pela ACSP em parceria com o Instituto Ipsos, 24,5% dos entrevistados indicaram que o principal uso da primeira parcela do 13º salário seria o pagamento de dívidas, seguido pela poupança (20,4%) e pelas compras de presentes (18,4%).

No caso da primeira pesquisa, Alfieri diz que o resultado reflete o movimento de antecipação de renegociação de dívidas, iniciado no primeiro semestre, para que a segunda parcela fosse destinada ao consumo. Mas não foi isso que a pesquisa mostrou em relação ao uso da segunda parcela do 13º.

Apesar de a cautela do consumidor representar um breque no consumo no melhor período de vendas para o varejo, Alfieri vê um lado bom nesse resultado. Com esse "colchão" de recursos poupados, o cenário para o varejo em 2014 poderá ser mais positivo e com menor risco de calote nas vendas a prazo. "Se o consumidor tiver o equivalente a uma ou duas prestações guardadas, o risco de inadimplência diminui", diz o economista da associação.

19 de dezembro de 2013

Planos de saúde são multados por má-fé

Palácio de Justiça de São Paulo: para alguns desembargadores , operadoras tentam atrasar processos.

Operadoras de planos de saúde começaram a ser multadas por má-fé no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o maior do Brasil. As condenações têm ocorrido em casos nos quais as empresas se negam a cobrir algum tipo de tratamento ou reajustam indevidamente mensalidades – como aplicar aumentos maiores para idosos.

Na maioria das vezes, as empresas são multadas por questionarem entendimentos do Tribunal que, de tão majoritários, são estabelecidos em súmulas – por exemplo, a que obriga planos a cobrirem o stent (tubo que evita entupimento das artérias) quando o paciente passa por uma cirurgia vascular ou cardíaca. As súmulas servem justamente para evitar que os desembargadores tenham de decidir várias vezes sobre o mesmo tema.

Para alguns desembargadores, tais questionamentos servem apenas para atrasar o fim de julgamentos em que as operadoras seriam, invariavalmente, condenadas e, por isso, são entendidos como litigância de má-fé. Na maioria dos casos as multas são relativamente pequenas: 1% do valor da causa.

Mas, no caso mais emblemático até agora, a Amil – maior grupo de saúde suplementar do País – terá de pagar, além do 1%, R$ 1 milhão por negar atendimento a um cliente no momento em que ele sofria um infarto. O dinheiro vai para o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), por decisão do desembargador Teixeira Leite. Ele não quis conceder entrevista.

A Amil argumentou que o beneficiário havia contratado o plano menos de dois anos antes, e por isso, estava em período de carência. Essa exigência, além de ilegal, é contrária ao entendimento majoritário do Tribunal. A própria Amil já havia sido condenada em outros oito casos, citou o magistrado. A condenação foi mantida em julgamento no dia 12 de dezembro.

“A família deixou um cheque-caução no hospital e conseguimos a liminar [garantindo o atendimento], mas ficou com receio e transferiu o paciente para um hospital público”, diz Ricardo Augusto Morais, advogado do beneficiário.

Em nota, a Amil afirmou que a decisão é um “desrespeito à legislação vigente”.

Contra súmulas

A aplicação de penas por litigância de má-fé é algo novo. Em 2013, fora o caso da Amil, houve ao menos outras 35 condenações em que súmulas do TJ-SP e litigância de má-fé estão entre os temas principais, segundo levantamento da reportagem. Em 2012, apesar de oito casos semelhantes terem sido analisados, eles não resultaram em multa ou levaram à extinção da pena que havia sido estabelecida por juízes de primeira instância.
                                         Como deduzir gastos com planos de saúde.

E, por enquanto, a maioria das multas têm sido aplicadas pela 10 ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, em casos relatados pelo desembargador José Paulo Camargo Magano, que não quis comentar o assunto.

A litigância de má-fé começou a ser mais punida agora porque as súmulas do TJ sobre planos de saúde são recentes – oito foram editadas em 2012 e sete, em 2013 (veja lista abaixo). A análise é de Rafael Robba, do Vilhena e Silva Advogados Associados.

“O TJ-SP tende a pacificar esse entendimento e aplicar a litigância de má-fé como uma forma de inibir recursos contra súmulas”, afirma. “Já percebi que outras Turmas têm aplicado [as multas]".

Stent e reajuste

Entre as multas analisadas, a súmula sobre stent foi a mais citada – aparece em 11 dos 35 casos . O entendimento de que a operadora tem de arcar com esse equipamento está tão pacificado que, em fevereiro de 2012, o TJ-SP editou súmula sobre o assunto.

A regra, entretanto, foi usada para justificar a punição por litigância de má-fé envolvendo outras próteses. Em julho deste ano, a Unimed de Jundiaí (SP) foi punida em 1% do valor da causa por tentar se livrar da obrigação de cobrir o pagamento de uma prótese para uma operação no joelho.

Outro tema recorrente (cinco das 35 condenações) é a negativa de tratamento que não esteja estabelecido na relação mínima de procedimentos a serem cobertos pelos planos, alvo de súmula de fevereiro de 2013. Em novembro, o TJ-SP manteve a condenação à Unimed Paulistana por ter negado uma cirurgia com videolaparoscopia a um beneficiário. A multa foi a mesma.

Sócia da área Cível do Nomura, Riva, Luz Bressanin e Yoon – escritório que tem uma grande operadora entre seus clientes –, a advogada Tatiana Tibério Luz questiona as multas por má-fé, em referência às penalidades estabelecidas por causa do reajuste por faixa etária de planos de saúde de idosos.

“Não me parece que os recursos interpostos pelas operadoras de plano de saúde seriam manifestamente protelatórios. Isso porque o reajuste aplicado por mudança de faixa etária, é admitido em alguns casos, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça”, diz.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) e a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), representantes do setor, não quiseram comentar. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – procurada na véspera da publicação da reportagem – informou não ter informações suficientes para se pronunciar, neste momento, sobre a questão.

A Unimed Jundiaí disse acreditar que as condenações podem ser revertidas e informou que "pauta sua conduta no contrato firmado entre as partes, bem como no absoluto respeito aos beneficiários do plano de saúde". A Unimed Paulistana informou que não se pronunciaria por não haver uma decisão definitiva.

Veja a lista das súmulas

Súmula 90: Havendo expressa indicação médica para a utilização dos serviços de “home care”, revela-se abusiva a cláusula de exclusão inserida na avença, que não pode prevalecer.

Súmula 91: Ainda que a avença tenha sido firmada antes da sua vigência, é descabido, nos termos do disposto no art. 15, § 3o, do Estatuto do Idoso, o reajuste da mensalidade de plano de saúde por mudança de faixa etária.

Súmula 92: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação do segurado ou usuário (Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça).

Súmula 93: A implantação de “stent” é ato inerente à cirurgia cardíaca/vascular, sendo abusiva a negativa de sua cobertura, ainda que o contrato seja anterior à Lei 9.656/98.

Súmula 94: A falta de pagamento da mensalidade não opera, per si, a pronta rescisão unilateral do contrato de plano ou seguro de saúde, exigindo-se a prévia notificação do devedor com prazo mínimo de dez dias para purga da mora. 

Súmula 95: Havendo expressa indicação médica, não prevalece a negativa de cobertura do custeio ou fornecimento de medicamentos associados a tratamento quimioterápico.

Súmula 96: Havendo expressa indicação médica de exames associados a enfermidade coberta pelo contrato, não prevalece a negativa de cobertura do procedimento.

Súmula 97: Não pode ser considerada simplesmente estética a cirurgia plástica complementar de tratamento de obesidade mórbida, havendo indicação médica.

Súmula 99: Não havendo, na área do contrato de plano de saúde, atendimento especializado que o caso requer, e existindo urgência, há responsabilidade solidária no

atendimento ao conveniado entre as cooperativas de trabalho médico da mesma operadora, ainda que situadas em bases geográficas distintas.

Súmula 100: O contrato de plano/seguro saúde submete-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor e da Lei n. 9.656/98 ainda que a avença tenha sido celebrada antes da vigência desses diplomas legais.

Súmula 101: O beneficiário do plano de saúde tem legitimidade para acionar diretamente a operadora mesmo que a contratação tenha sido firmada por seu empregador ou associação de classe.

Súmula 102: Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS.

Súmula 103: É abusiva a negativa de cobertura em atendimento de urgência e/ou emergência a pretexto de que está em curso período de carência que não seja o prazo de 24 horas estabelecido na Lei n. 9.656/98.

Súmula 104: A continuidade do exercício laboral após a aposentadoria do beneficiário do seguro saúde coletivo não afasta a aplicação do art. 31 da Lei n. 9.656/98.

Súmula 105: Não prevalece a negativa de cobertura às doenças e às lesões preexistentes se, à época da contratação de plano de saúde, não se exigiu prévio exame médico admissional.

18 de dezembro de 2013

STF mantém suspensão de vendas de planos de saúde; veja lista

                        Longo: operadoras usaram 'subterfúgio' para driblar suspensão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a suspensão temporária de vendas de planos de saúde alvo de excesso de queixas na avaliação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A medida atualmente atinge 150 planos de 41 operadoras (veja lista abaixo) e está sob questionamento por parte de associações das empresas do setor, que alegam cerceamento do direito de defesa e interferência do Estado na atividade privada.

A decisão não afeta os atuais beneficiários dos planos – apenas impede as empresas de os revenderem para mais pessoas. 

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, negou o pedido de liberação feito pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa 17 grandes grupos, responsáveis por 37% dos beneficiários de planos do saúde do Brasil. 

A solicitação havia sido feita depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubar duas liminares (decisões provisórias) que impediram a ANS de bloquear temporariamente as vendas de planos de saúde alvos de excesso de queixas. 

Barbosa argumentou que, embora o pedido das operadoras possa ser legítimo, “o quadro pende em desfavor do consumidor dos planos de saúde”. Ele mencionou estatísticas que mostram que 79% dos beneficiários de planos de saúde do Estado de São Paulo tiveram algum problema com os produtos num intervalo de 2 anos.

A discussão no STF, entretanto, ainda não chegou ao fim. A Corte ainda precisa analisar o mérito da ação da Fenasaúde e um segundo pedido no mesmo sentido, feito pela Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge).

Como mostramos, uma decisão do STF a favor das operadoras pode enterrar o programa de suspensões temporárias de comercialização de planos, que ocorrem desde 2012. Nos últimos dois ciclos de suspensões, os bloqueios atingiram produtos importantes, que haviam sid usadas por elas para captar mais de 1/3 de suas carteiras.


As suspensões são estabelecidas de acordo com o número de reclamações recebidas pela ANS contra cada operadora. Para as empresas, entretanto, o programa cerceia o direito de defesa e interfere ilegamene na liberdade pois seriam levadas em conta queixas ainda não completamente analisadas pela agência.

Em entrevista concedida em agosto, o diretor-presidente da ANS, André Longo, acusou as operadoras de usarem "subterfúgios" para enganar a Justiça. Depois das disputas judiciais, entretanto, a agência anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar melhorias no programa de suspensões.

Em nota, a Fenasaúde informou que aguardará o julgamento do mérito da ação "e que continuará a contribuir com o grupo de trabalho que discute as melhorias. 

Veja a lista completa de planos suspensos

AMEPLAN ASSISTÊNCIA MÉDICA PLANEJADA LTDA

Plano Executivo

AMICO SAÚDE LTDA

Dix Classic RJ SP GR. MUN. QC
Dix 100 DF QC PJCA
Dix 100 DF QP PJCA
Dix 200 RM SP QP PJCE
Dix 100 GR.EST. QC PJCE

AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A.

Amil Blue I Estadual CA QC
Amil Blue II Estadual Emp QC
Amil Blue I Nacional PJ QP
Blue 300 RM RJ QP PJCA
Blue 400 NAC QP PF
Blue 500 NAC QP PF
Medial 500 NAC QP PF COPRC5
Blue 400 NAC QC PF
Medial 400 NAC QP PF COPRC5
Medial 400 NAC QC PF COPRC5
Blue 600 NAC QP PF
Blue 400 NAC QC PJCA
Blue 200 RMC QC PJCE
Blue 300 RM PR QC PJCE
Medial 300 RM PR QC PJCA COPRC5 S/Obst
Medial STANDARD III NAC QC PJCE
AMIL DENTAL I Nacional Emp
Amil 120 Nacional Emp QP
Amil 130 Nacional Emp QP
Amil 160 Nacional Emp QP
Amil 150 Nacional Emp QP
MEDIAL CONFORTO CLASS 620/E
MEDIAL PROTEÇÃO IDEAL 420/E
AMIL PJ RC 20.101
AMIL PJ RC 40.101
AMIL PJ RE 50 SERIE 100
AMIL PJ MEDICUS MA 122
Medial Odonto P
Amil 140 Nacional PJ QP Copart
Amil Blue I Nacional PJ QC
Amil Blue IV Nacional PJ QP
Amil Blue II Nacional PJ QP
Amil 140 Nacional PJ QP
ESSENCIAL 350 E
Blue 300 RM RJ QC PJCA
Blue 300 SP QC PJCE
Blue 500 NAC QP PJCE
Blue 400 NAC QP PJCE
Blue 400 NAC QC PJCE
Blue 600 NAC QP PJCE
Blue 400 NAC QP PJCA
Blue 500 NAC QP PJCA
Blue 600 NAC QP PJCA
Blue 700 NAC QP PJCE
Blue 200 RMC QC PJCA
Blue 300 DF QC PJCA
Blue 300 NAC QP PJCE
Blue 300 NAC QC PJCE
Medial INTER I NAC QC PJCE
Medial STANDARD I GR.EST. QP PJCE
Medial STANDARD II NAC QC PJCE
Medial STANDARD I GR.EST. QC PJCE
Amil Linha Dental Nac PJCE
Dental 200 Nac PJCE

BENEPLAN PLANO DE SAÚDE LTDA.

ECONÔMICO GRUPAL - EMPRESARIAL
PLUS GRUPAL - EMPRESARIAL

CASA DE SAÚDE SÃO BERNARDO S/A

São Bernardo Total Empresarial Especial
São Bernardo Total Life Empresarial Executivo

CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULO

Gold - Enfermaria Ambulatorial/Hospitalar
GOLD 712 Enfermaria

CONMED SÃO LUIS - CONVÊNIOS MÉDICOS DE SAÚDE SUPLEMENTAR LTDA

PREMIER S/OBST COLETIVO POR ADESÃO ENFERMARIA
PREMIER S/OBST INDIVIDUAL/FAMILIAR ENFERMARIA
PREMIER S/OBST INDIVIDUAL/FAMILIAR APARTAMENTO

COOPUS - COOPERATIVA DE USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE DE CAMPINAS

134.1.1 - Amb + Hosp com Obstetrícia + Odontológico QC C
130.1.20 CE
134.1.22 CA

ECOLE SERVIÇOS MÉDICOS LTDA

Ecole Empresarial Básico

EXCELSIOR MED S/A

EXPRESS ODONTO - IV
EXTRA ODONTO - IV
EXPRESS AL ENFERMARIA COM PARTO

FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA

ASSEFAZ RUBI APARTAMENTO EMPRESARIAL

GEAP FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL

PLANO GEAPFAMÍLIA
GEAPSaúde II

GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A

EXCLUSIVO PME
Standard Global
Special Global
SPECIAL PREMIUM
CLASSIC

GOLDEN CROSS ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA

ZE-32 Dame I Ambulatorial/Hospitalar
ZE-34 Dame II Ambulatorial/Hospitalar
UE CLUBE DAME Golden Cross Especial - Amb/Hosp - Quarto
JR/KR/LR-32 GC ESSENCIAL RJ - MPE - AMB/HOSP - QUARTO COL
ZR-32 GC ESSENCIAL BH - COL/EMPR - AMB/HOSP - QUARTO COL
JE/KE/LE-34 GC ESPECIAL MPE - AMB/HOSP - QUARTO IND
JE/KE/LE-32 GC ESPECIAL MPE - AMB/HOSP - QUARTO COL
UR-32 GC CLUB DAME ESSENCIAL SP - AMB/HOSP - QUARTO COL
UR-34 GC CLUB DAME ESSENCIAL SP - AMB/HOSP - QUARTO IND
SUPERMED I

IRMANDADE SANTA CASA MISERICORDIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

PLANO VALE SAÚDE MASTER PLENO COM OBSTETRÍCIA SEM FATOR

MH VIDA - OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE LTDA

Plano Top Line

PLAMED PLANO DE ASSISTENCIA MEDICA LTDA

PLAMED PRATA
Plano Básico BA Co-Participação

PRONTOMED ASSISTÊNCIA MEDICA LTDA

ProntoMed Saúde

SANAMED - SAÚDE SANTO ANTONIO LTDA

STANDARD

SANTA RITA SISTEMA DE SAUDE S/C LTDA

SANTARIS

SANTAMALIA SAÚDE S/A

BASIC STANDARD EMPRESARIAL
SPECIAL II STANDARD
BASIC STANDARD

SANTO ANDRÉ PLANOS DE ASSISTENCIA MÉDICA LTDA

RUBI

SAUDE ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL LTDA

Global I Saúde Senior Enfermaria

SAÚDE MEDICOL S/A

PLENO 10 I/F
BÁSICO

SEISA SERVIÇOS INTEGRADOS DE SAÚDE LTDA

PLANO PREMIUM BLUE GR

SMEDSJ - SERVIÇOS MÉDICOS SÃO JOSE S/C LTDA

Adesão Global Executivo

SMS - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA

SMS-SPECIAL EMPRESARIAL

SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICENCIA

BENESAÚDE - REFERÊNCIA

SOMEL - SOCIEDADE PARA MEDICINA LESTE LTDA

UNISIS I/F ENFERMARIA
UNISIS CE ENFERMARIA

SOSAUDE ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR LTDA

STANDARD ENFERMARIA SEM OBSTETRICIA
VIP APARTAMENTO SEM OBSTETRICIA
SoSaude Flex Standart

TEMPO SAÚDE SEGURADORA S.A.

AIG Saúde - Plano Básico Plus - Clube Médico - Apartamento
AIG Saúde - Plano Executivo - Clube Médico
AIG Saúde - Plano Master - Clube Médico

TERRAMAR ADMINISTRADORA DE PLANO DE SAUDE LTDA

NORDESTE VIDA MAIS I APARTAMENTO

UNIMED CUIABA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

UNIMED PREMIUM - PARTICULAR - ENFERMARIA

UNIMED DAS ESTÂNCIAS PAULISTAS OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE, SOCIEDADE COOPERATIVA

Vip Regional A - (sem parto)

UNIMED DO ABC - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

UNIPLAN FÁCIL ENFERMARIA

UNIMED DO ESTADO DE SP - FEDERAÇÃO ESTADUAL DAS COOP. MÉDICAS

EMPRESARIAL BÁSICO
UNIPLAN ADESÃO ESPECIAL
UNIPLAN PARTICIPATIVO EMPRESARIAL BÁSICO
UNIPLAN ADESÃO MASTER

UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS-COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

Uniflex Estadual - Apto
Uniflex Estadual - Apto co-participação 20%
Uniflex Nacional - Apto co-participação 20%
Uniflex Nacional co-participação 20%
Uniflex Nacional co-participação 50%
UNIFLEX REGIONAL 50% CO-PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL E FAMILIAR

UNIMED MONTES CLAROS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA.

Coletivo Adesão Unimaster Enfermaria
Coletivo Adesão Unimaster Apartamento

UNIMED NORTE CAPIXABA- COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

UNIPARTICIPLAN C/OBSTETRICIA EM APARTAMENTO C/ REMOÇÃO P.J.

UNIMED SERGIPE - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

UNIVIDA ESPECIAL PLUS 1
UNIVIDA ESPECIAL PLUS 1
UNIVIDA BASICO PLUS 1
UNIVIDA ESPECIAL ADESÃO PARTICIPATIVO

VIVA PLANOS DE SAÚDE LTDA

SAÚDE QC - 12
SAÚDE QP - 11
SAUDE PE210 QC
SAUDE PE110 QC
SAÚDE PE 11 QC
PREFERENCIAL II
EXTRA
SAÚDE QC - 11
SAUDE PE120 QP

Veja a lista de produtos liberados

UNIVERSAL SAUDE ASSISTENCIA MEDICA S.A.

CONTRATO COLETIVO EMPRESARIAL - PRATA 275 2772

ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÊNCIA E FILANTROPIA SÃO CRISTOVÃO

SC EMPRESARIAL 1A 10891
SC EMPRESARIAL 1E 8198
SÃO CRISTÓVÃO 20 A 7604
SÃO CRISTÓVÃO 20 E 7964
SÃO CRISTÓVÃO EMPRESARIAL 10 A 1876

FUNDAÇÃO SAÚDE ITAÚ

PLANO DE SAÚDE ITAU 27768

BASICO 13834
ESPECIAL I 104497
EXECUTIVO I 12555
ESPECIAL 8155
UBBAT Especial V 2198
UBBAP Executivo V 111
UBBAP Especial V 156

G & M ASSESSORIA MEDICA EMPRESARIAL LTDA - EPP

Plano Ambulatorial Coletivo por Adesão 661

PREVENT SENIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE LTDA

PREVENT SENIOR ESMERALDA ENFERMARIA 99729
PREVENT SENIOR ESMERALDA APARTAMENTO 56209

PROMÉDICA - PROTEÇÃO MEDICA A EMPRESAS S.A.

Plano Especial 11589
Co-Participado Referencia Promedica 6247
Co-Participado Especial 745
Co-Participado Essencial 10057
Plano Ambulatorial 2350
Standard Plus 1043

SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE

Básico PME Tradicional AHO QC 30183
Especial PME Tradicional AHO QP 65674
432411001 Básico Adesão Tradicional AHO QP COP 36772
Beta Adesão AHO QP 2340
Beta Empresarial AHO QP COP 8556
Básico 10 Empresarial/PME Trad.10 AHO QP 32201
Básico 10 Empresarial/PME Trad.10 AHO QC 27179
Especial 100 QP 22433
Exato QP 14851
Exato QC 14802
Básico Adesão Tradicional AHO QC 47849
Especial Adesão Tradicional AHO QP 187542
Executivo/Máximo Adesão Tradicional AHO QP 11074