16 de setembro de 2014

Vendas do comércio têm maior queda desde outubro de 2008

Dos oito segmentos do comércio varejista analisados pelo IBGE, quatro tiveram queda na passagem de junho para julho deste ano.

O volume de vendas do comércio varejista caiu 1,1% em julho, na comparação com o mês anterior. Essa é a segunda queda consecutiva do indicador e o pior resultado desde outubro de 2008 (que também ficou em -1,1%). Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há decréscimo também quando se compara julho deste ano com o mesmo período do ano passado (-0,9%). Nos acumulados do ano e do período de 12 meses, no entanto, o comércio continua apresentando altas: 3,5% e 4,3%, respectivamente.

Dos oito segmentos do comércio varejista analisados pelo IBGE, quatro tiveram queda na passagem de junho para julho deste ano: móveis e eletrodomésticos (4,1%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%).

O segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve volume de vendas estável em julho. Três setores tiveram alta: livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,9%) e combustíveis e lubrificantes (0,8%).

Por outro lado, o varejo ampliado, que é calculado considerando-se veículos e materiais de construção além dos oito setores do varejo restrito, teve alta de 0,8%. O setor de veículos e motos, partes e peças teve crescimento de 4,3%. Já os materiais de construção tiveram avanço de 3,8%.

A receita de vendas nominais do comércio teve queda de 0,7% na passagem de junho para julho, mas registrou crescimento na comparação de julho deste ano com o mesmo período do ano passado (5,9%), no acumulado do ano (9,8%) e no acumulado de 12 meses (10,8%).

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