30 de junho de 2014

Siemens e Mitsubishi concluem oferta por negócio de turbinas da Alstom

                        Alstom: Siemens e Mitsubishi farão oferta de 9 bilhões de euros.

A alemã Siemens e a japonesa Mitsubishi Heavy Industries estão concluindo oferta conjunta pelo negócio de turbinas da Alstom, que incluirá uma parcela em dinheiro de cerca de 9 bilhões de euros, disseram fontes à agência Reuters.

De acordo com a oferta, a Siemens compraria o negócio de turbinas a gás da Alstom enquanto a Mitsubishi injetaria dinheiro e ativos industriais em uma joint venture de turbinas a vapor, disseram as fontes.

Como parte do acordo, a Mitsubishi e o governo francês assumiriam participações na Alstom, adquirindo parte das ações hoje detidas pelo grupo francês Bouygues, afirmou outra fonte próxima ao assunto. Com isso, a Alstom manteria o controle sobre suas atividades de transmissão de energia e renováveis, que não farão parte da oferta da Siemens e Mitsubishi.

Numa segunda etapa, que uma fonte descreveu como "completamente independente" do negócio sobre turbinas, a Siemens e a Alstom combinariam suas atividades ferroviárias.

Leia também:

Ainda não está claro que fatias as empresas teriam no negócio. Se o governo francês comprar uma fatia, uma fonte disse que Berlim também consideraria comprar ações para ficar "no mesmo nível" que Paris num grupo que combinasse atividades de trens de alta velocidade ICE e TGV, da Siemens e da Alstom.

"O que está sendo discutido é uma parceria industrial e comercial em turbinas", disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto. "Mas só o acordo fazer sentido no papel não é o bastante. É preciso ver as estrelas se alinharem".

Duas fontes separadas disseram que a Siemens e a Mitsubishi ofereceriam cerca de 9 bilhões de euros em dinheiro no negócio de turbinas. Isso se compara aos 12,35 bilhões de euros (16,9 bilhões de dólares) oferecidos pela General Electric por todos os ativos de energia da Alstom, incluindo operações de turbinas, renováveis e de rede de transmissão. "A oferta não pode ser comparada com a da GE, pois elas são de naturezas tão diferentes", disse outra fonte próxima à Mitsubishi. A Siemens, a Alstom e a Mitsubishi não quiseram comentar.

29 de junho de 2014

Para Economist, Brasil melhora e passa de 'Belíndia' para '‘Italordânia’'

A revista comparou o PIB per capita de cada unidade da federação e descobriu que a área mais rica do Brasil, a capital Brasília, "não está em níveis belgas".

A revista britânica The Economist publica reportagem na edição que chega às bancas neste fim de semana com uma nova versão do termo "Belíndia", aquele que diz que o Brasil tem realidades tão diferentes quanto da Bélgica e da Índia. A publicação diz que a situação melhorou nas últimas décadas e não é tão extrema: a parte mais rica do Brasil pode ser comparada à Itália e a mais pobre é cerca de três vezes mais rica que a Índia e comparável à Jordânia. Portanto, a revista fala em "Italordânia".

Leia também:

A revista comparou o PIB per capita de cada unidade da federação e descobriu que a área mais rica do Brasil, a capital Brasília, "não está em níveis belgas". "Mas é tão rica quanto a Itália", diz o texto. "A Índia, porém, é muito mais pobre do que até mesmo os Estados brasileiros mais pobres. No Maranhão e Piauí, a renda per capita é três vezes maior que no subcontinente (indiano) e aproximadamente igual à da Jordânia", diz o texto.

28 de junho de 2014

Na hora da reunião, empresas trocam resort de luxo por aeroporto

Em média uma vez por mês, Therese Hampton viaja de Portland, no estado norte-americano do Oregon, sede de seu escritório doméstico, ao Aeroporto Internacional Seattle-Tacoma (SeaTac), um voo de 35 minutos, para encontrar colegas de trabalho. Ela não vai longe dali.

Therese se junta aos colegas – muitos dos quais também vêm de avião – do Public Generating Pool, órgão centralizador de 11 serviços de utilidade pública dos estados do Oregon e de Washington, do qual ela é diretora executiva.
                   Aeroportos investem na adaptação de espaços para receber reuniões.

O grupo se reúne numa sala no Centro de Conferências do aeroporto, com 764 metros quadrados de área útil, incluindo auditório e salas individuais de 42 a 102 metros quadrados que podem ser unidas para criar um espaço maior. Geralmente, o evento, que dura o dia inteiro, conta com apresentações de convidados sobre assuntos importantes do setor. Therese volta para casa no mesmo dia.

Orçamento mais apertado muda local de reunião

À medida que o orçamento para viagem encolhe e as empresas examinam em detalhe a produtividade, quem viaja a negócios pode descobrir que o destino da próxima reunião não é um resort de luxo nem um hotel no centro, mas um aeroporto.

"Em alguns casos, reuniões distritais e regionais de treinamento substituíram viagens mais longas", disse Kristin D. Kurie, presidente do Wilderman Group, empresa de gestão de hospitalidade de Charleston, na Carolina do Sul. Além disso, essa opção tem o atrativo extra de não necessitar uma noite a mais na estrada.

Nem sempre foi assim. Antes de Therese entrar na empresa em 2013, o grupo se reunia em hotéis. Contudo, por experiência própria, a executiva sabia que chegar a hotéis consumia tempo e, uma vez lá, os participantes ficavam de olho no relógio para ver se tinham tempo de pegar o avião. Agora, ela virou defensora da reunião no aeroporto. "O centro de conferências do aeroporto minimiza a complexidade e a logística da viagem".

Atentos à demanda, os aeroportos vêm reconfigurando áreas não adequadas para outras atividades. "Pode ser um lance de escadas para cima ou para baixo, com menor probabilidade de ser visto pelas pessoas passando no corredor", explica Henry Harteveldt, analista de viagem do Atmosphere Research Group.


O Aeroporto Internacional de Portland e o Aeroporto Internacional Hopkins de Cleveland contam há um bom tempo com centro de conferências. Nos últimos anos, eles receberam a companhia do SeaTac, do Aeroporto Internacional Lambert-St. Louis, do Aeroporto Internacional de Indianapolis e do Aeroporto Nacional de Washington Ronald Reagan, entre outros.

E estão ocupados. O SeaTac informa ter registrado 1,2 mil agendamentos no ano passado, embora perto de 500 fossem reuniões internas, contra 845 em 2008. O Reagan diz ter recebido aproximadamente 50 agendamentos por ano, a maioria no boca a boca.

Com a consolidação do setor, os aeroportos também se tornaram mais competitivos entre si. Os maiores beneficiários são os centros de conexão, onde as vagas em hotéis se esgotam rapidamente.

Estatísticas da STR, empresa de pesquisa de viagem de Hendersonville, no estado do Tennessee, mostram que a taxa de ocupação de hotéis de aeroporto foi de 70% até agora neste ano, enquanto o índice para o setor como um todo caiu abaixo dos 60%. "Aeroportos costumam ter índices mais elevados de ocupação", afirma Jim Holthouser, vice-presidente executivo para marcas globais do Hilton Worldwide.

As salas de reuniões em aeroportos também concorrem com hotéis vizinhos a aeroportos, acessíveis somente por ônibus ou van. Esses hotéis são mais convenientes e baratos do que os dos centros comerciais.

Oportunidade para os aeroportos

Os aeroportos buscam ser competitivos. Por exemplo, o Reagan cobra US$ 95 a hora por uma sala de reunião para 40 pessoas; a diária é de US$ 500. Como comparação, uma sala de reunião para um público de 15 a 30 pessoas no vizinho Hilton Crystal City custa US$ 350 por dia.

Tais iniciativas não surpreendem Christina Cassotis, vice-presidente da consultoria de gestão ICF International. "Nos Estados Unidos, os aeroportos começaram a funcionar mais como empresas e não como serviços de utilidade pública".

Por conta disso, os hotéis de aeroportos estão fazendo reformas para enfrentar a concorrência. A Radisson administra um hotel com serviço completo nos arredores do Aeroporto Internacional John F. Kennedy. Franquia que tem como donos Amaya Hospitality e Vista Hospitality, o hotel está investindo pelo menos US$ 2 milhões em reformas, sendo que já transformou quartos de hóspedes em espaço para reunião.

Darin Miller, vice-presidente do Vista, estima sediar de 150 a 175 reuniões por ano. E o Crowne Plaza Phoenix Airport Hotel terminou uma reforma de US$ 8 milhões em janeiro. O Courtyard by Marriott Cleveland Airport North também concluiu uma ampla reforma dos quartos de hóspedes.
Com as convenções e reuniões feitas em aeroportos e hotéis próximos, até a ida ao restaurante é abandonada.

Com tempo reduzido para reuniões, os viajantes também estão deixando de ir comer em outros lugares. Segundo Stephani Robson, professor da Faculdade de Administração Hoteleira da Universidade Cornell, sua pesquisa constatou que o espaço de reunião era mais rentável em hotéis de aeroporto do que em outros tipos de propriedades, em parte porque "provavelmente você não irá jantar na cidade".

Há viajante que prefira o hotel do aeroporto. Roy S. Kobert, advogado especializado em concordatas da GrayRobinson, de Orlando, no estado da Flórida, é uma dessas pessoas. Kobert conduz mediações e descobriu que a melhor forma de ter resultados num caso é por meio de reuniões cara a cara. Ao escolher um local, ele leva em consideração o preço, a localização e o serviço direto.

Depois, aluga salas de reunião em hotéis e encomenda a comida. "Assim, ninguém precisa sair." Kobert diz que pode solicitar uma sala de reunião não adjacente no mesmo andar.

Grupos que queiram se reunir no começo da noite podem ter de defender seu caso. Enquanto as salas de reunião do aeroporto do Cleveland ficam abertas 24 horas desde que solicitadas com antecedência, as do SeaTac podem ser usadas das 7h30 às 17h, com a possibilidade de horas adicionais. Já o de St. Louis analisa as reuniões longas caso a caso.

Desconforto no aeroporto

Além disso, existe a questão da atmosfera. De acordo com especialistas, dependendo da localização, horário do voo e clima, os viajantes podem ser lembrados de maneira pouco sutil de onde os aviões são reabastecidos, embora os engenheiros possam manipular o ar externo e minimizar odores.

Mesmo assim, o negócio mantém o vigor e alguns aeroportos estão dando um passo a mais, sendo donos de um hotel próprio.

O Aeroporto Internacional Dallas-Fort Worth tem um Grand Hyatt dentro do Terminal D. O Aeroporto Internacional de Denver está construindo um Westin, que deve ser inaugurado até o final de 2015. E o Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson Atlanta avalia a construção de um hotel no terminal doméstico.

27 de junho de 2014

A engenharia genética por trás dos produtos vendidos como naturais

Tubo com algas usadas na síntese de biocombustível pela empresa Solazyme, de San Francisco.

Produtos de consumo com ingredientes feitos com a ajuda de uma forma avançada de engenharia conhecida como biologia sintética estão começando a aparecer com mais frequência nas prateleiras dos supermercados e lojas de departamento.

Um sabão líquido para roupas feito pela Ecover, empresa belga que faz produtos de limpeza "verdes", incluindo a linha Method, contém um óleo produzido por algas cuja sequência de DNA foi modificada em laboratório, de acordo com Tom Domen, o gerente de inovação de longo prazo da empresa.

A Ecover afirma que o produto a base de algas é um substituto "natural" para o óleo de palma, cuja demanda é tão grande que os ambientalistas temem que as florestas tropicais estejam sendo desmatadas para abrir espaço para as plantações das palmeiras, alterando ecossistemas e colocando em risco espécies ameaçadas de extinção.

"Encontrar uma fonte sustentável de óleo de palma não é nada fácil", afirmou Domen. "Esse novo óleo é uma alternativa mais sustentável criada por um novo tipo de tecnologia,"

Unilever usa algas no Lux

Essa tecnologia, a biologia sintética, envolve a criação de sistemas biológicos com objetivos específicos. Originalmente voltada para a produção de biocombustíveis, a tecnologia já existe há cerca de 20 anos, mas as aplicações começaram apenas recentemente a surgir em diversos outros setores, incluindo o de cosméticos, aromas e fragrâncias.

Recentemente, a Unilever anunciou que estava utilizando óleo de algas em seu popular sabonete Lux e que o óleo era feito pela empresa Solazyme. As duas empresas fecharam um contrato em 2009 para explorar o uso dos produtos da Solazyme em parceria com a gigante dos cosméticos.

Mas em uma ilustração de como as empresas podem estar relutantes em revelar o uso da biologia sintética, não se sabe se o óleo utilizado nos sabonetes Lux foi gerado por meio do mesmo processo sintético do sabão da Ecover. A Unilever se negou a comentar o assunto.

Esses anúncios levaram uma série de grupos ambientalistas e ativistas do direito do consumidor a exigirem que as empresas mostrem na embalagem dos produtos se a biologia sintética foi utilizada para criar algum dos ingredientes do produto.

"Apoiamos a determinação da Ecover de deixar de utilizar o óleo de palma, que não é sustentável, mas gostaríamos que a empresa abandonasse a falsa solução que o uso de ingredientes derivados dessa nova forma de engenharia genética – os organismos sinteticamente modificados – representa", escreveram os grupos em uma carta à empresa.

Enzima usada no queijo é produzida por micróbio modificado

Um ingrediente fundamental para os medicamentos de combate à malária, a artemisinina, já está sendo produzida a partir de uma levedura alterada por meio da biologia sintética.

A Solazyme apontou para o coalho, processo fundamental na produção do queijo que exige uma enzima chamada quimosina para promover a coagulação. Tradicionalmente, o estômago dos bezerros fornecia essa enzima, mas desde o fim dos anos 1990, a enzima é gerada por um micróbio cujo código genético foi alterado pela inserção de um único gene bovino, e esse processo agora é amplamente utilizado.
Algas cultivadas no laboratório da Solazyme: Unliver usa óleo da empresa para produzir sabonete Lux.

Alguns novos processos utilizam técnicas de biologia sintética que alteram profundamente o código genético. Entre essas técnicas está a "síntese artificial de genes", na qual o DNA é criado por computadores e inserido em organismos, e outros métodos para a alteração de sequências de DNA e genes dentro de organismos para modificar suas funções.

Essas técnicas são utilizadas para influenciar bactérias, fungos e outros organismos a produzir substâncias que normalmente não são produzidas. As algas que estão fabricando o óleo Ecover e estão sendo utilizadas no sabão, por exemplo, não gerariam esse óleo sem a alteração genética.

"É impossível coletar as algas do mar para produzir o óleo", afirmou Domen.

De acordo com o ETC Group (a organização de Erosão, Tecnologia e Concentração com sede no Canadá que acompanha tecnologias em desenvolvimento), a Ecover é a única empresa que confirmou publicamente o uso da biologia sintética para criar um ingrediente encontrado em um produto específico, o Ecover Natural Laundry Liquid.

A Ecover compra o óleo de algas da Solazyme, que costumava se descrever como uma empresa de biologia sintética, mas que agora tirou o termo de seu site.

"Ambas utilizamos cepas naturais, reprodução clássica e seleção de cepas, além das ferramentas de biotecnologia moderna, para produzir uma ampla variedade de óleos e ingredientes", afirmou Genet Garamendi, porta-voz da Solazyme, em um e-mail.

A Solazyme descreve o organismo que produz o óleo como "uma cepa otimizada" de uma alga unicelular "que existe há muito mais tempo que a humanidade".

A Solazyme destacou os benefícios ambientais de seus processos e destacou que organizações ambientais como a World Wildlife Fund apoiam seu trabalho.

"Nós utilizamos a biologia molecular e a fermentação ambiental padrão para produzir óleos de alga sustentáveis e renováveis que ajudam a aliviar a pressão nos ecossistemas frágeis na linha do Equador que são frequentemente sujeitos ao desmatamento e à destruição de habitat", afirmou Jill Kauffman Johnson, diretor de sustentabilidade da empresa, por e-mail.

Produtos não são naturais, dizem entidades de defesa do consumidor

Todavia, outros grupos ambientais e de defesa do consumidor desejam que a Ecover destaque o uso da biologia sintética no novo óleo para que os consumidores saibam o que estão comprando.

Eles reconhecem que o novo óleo utilizado no sabão para lavar roupas da Ecover não contêm ingredientes geneticamente modificados no sentido convencional do termo. Na verdade, o organismo que produz o óleo é que foi geneticamente alterado.

Porém, eles afirmam que chamar os produtos que contêm esses ingredientes de "naturais", um óbvio argumento de venda, passa uma impressão errada.

"Não é isso que os consumidores pensam quando veem a palavra natural na embalagem", afirmou Michael Hansen, cientista sênior da Consumers Union.

Nesse momento, o setor ainda não foi devidamente regulamentado. Um comitê científico da Convenção de Diversidade Biológica das Nações Unidas espera discutir a ciência e as potenciais implicações regulatórias em uma reunião a ser realizada no mês que vem, e um novo estudo sobre a regulamentação governamental da biologia sintética destaca que essa tecnologia está se desenvolvendo de uma forma que não se enquadra nas atuais regulamentações.

"Para nós, o que é mais importante é que não há qualquer supervisão do governo voltada especificamente para a nova tecnologia, e não houve nem regulamentação, nem discussão sobre como estruturá-la – embora os produtos já estejam entrando para o mercado", afirmou Jim Thomas, pesquisador do ETC Group.

As empresas de biologia sintética destacam que alguns dos micro-organismos que criam para fazer ingredientes como os aromas de laranja e toranja estão de acordo com as recomendações da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) e que o FDA declarou que os ingredientes que eles produzem "são geralmente reconhecidos como seguros".

Monsanto e Dupont discutem como evitar órgãos reguladores

O setor está se preparando para responder questões sobre o impacto de suas tecnologias. Este mês, a SynBioBeta, que afirma ser "uma organização dedicada a nutrir o crescimento sustentável do inovador setor da biologia sintética", realizou um fórum no qual empresas como a Amyris, a Evolva, a Monsanto e a DuPont Industrial Biosciences discutiram qual era a melhor forma de moldar a opinião pública e de evitar o escrutínio dos órgãos reguladores.

Domen, da Ecover, afirmou que houve um grande debate interno sobre o uso do óleo de algas, mas que os benefícios ambientais superam as preocupações sobre a reação negativa dos consumidores.

O óleo é produzido pelas algas geneticamente modificadas em biorreatores, afirmou Domen, e são alimentadas com cana-de-açúcar. Em seguida, são coletadas e prensadas para liberar o óleo, afirmou.

Domen também disse que a Method, uma linha popular de produtos de limpeza que a Ecover comprou em 2012, também está pensando em utilizar os ingredientes gerados por meio dos processos de biologia sintética.

Além disso, o porta-voz encaminhou as questões sobre o descarte das sobras das algas após a extração do óleo para a própria Solazyme, que respondeu: "A biomassa resultante é completamente inerte e pode ser utilizada para uma série de aplicações que são benéficas para a redução da emissão dos gases do efeito estufa."

A Ecover afirmou que está trabalhando em parceria com a Friends of the Earth, a ETC e outros grupos para resolver as preocupações em relação às indicações na embalagem do produto.

"Estamos em busca da melhor forma de comunicar essa informação nas embalagens", afirmou Domen. "Certamente queremos fornecer todas as informações necessárias para os consumidores."

26 de junho de 2014

Caixa e BTG colocarão mais R$ 1 bilhão no Banco Pan

      Banco Pan, antigo Panamericano, inicia discussões para vender braço de seguros.

O Banco Pan vai levantar até R$ 3 bilhões em duas operações de aumento de capital que serão subscritas por seus controlares,Caixa Econômica Federal e BTG Pactual, informou a instituição no dia 13 de junho.

Metade dos recursos virá de um primeiro aumento de capital que será apoiado em pelo menos R$ 1,066 bilhão pela Caixapar e pelo BTG Pactual. As novas ações, um total de até 443,78 milhões de papéis, serão emitidas ao preço de R$ 3,38 cada uma, ante valor de fechamento nesta sexta-feira de R$ 3,44 reais.


Do valor total do primeiro aumento de capital, 10% serão destinado para composição do capital social do banco e o restante vai compor reserva de capital da instituição.

Segundo aumento de capital terá de R$ 1,5 bilhão

O R$ 1,5 bilhão restantes virão de um segundo aumento de capital que prevê a criação de uma nova classe de ações preferenciais resgatáveis. Nesse caso, Caixapar e BTG Pactual garantirão a subscrição dos novos papéis.

As ações emitidas neste segundo aumento, que precisa de aprovação de assembleia de acionistas, serão resgatáveis em cinco anos, e terão direito a dividendos fixos, cumulativos, anuais e prioritários equivalentes a 104% da variação das taxas DI.

Segundo o Pan, a nova classe de ações resgatáveis, dará direito de recesso aos donos de papéis PN do banco. Caso esse direito seja exercido por mais de 0,5% do total de acionistas preferencialistas, "a administração convocará assembleia geral para reconsiderar a deliberação sobre a criação das ações preferenciais resgatáveis".

Banco prevê vender a Pan Seguros

Ainda no dia 13 de junho, o Banco Pan, informou que comitê independente iniciou negociações para possível venda da participação da instituição Pan Seguros e na Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada.

Duas fontes próximas do assunto tinham dito à Reuters no início de maio que BTG Pactual e Caixa negociavam parceria em seguros, por meio da compra do ativo do Pan. Na ocasião, as fontes também afirmaram que os bancos estavam concluindo os termos de injeção de capital de R$ 1,5 bilhão no Pan, como parte de esforços para ajudar a instituição voltar à lucratividade.

25 de junho de 2014

Americana cria caixa automático de cupcakes

Especializada em cupcakes, a Sprinkles, dos Estados Unidos, encontrou uma forma mais barata para oferecer seus quitutes 24 hors por dia, 7 dias por semana aos clientes: um caixa eletrônico completamente rosa.


Segundo a fundadora da Sprinkles, Candace Nelson, o Cupcake ATM (Caixa eletrônico de cupcake) é abastecido ao longo do dia e pelo último funcionário da noite para garantir que os produtos fornecido sejam frescos. 

O apresentador americano David Letterman ironizou a iniciativa como "uma nova maneira mais conveniente de nos engordar". 

O equipamento foi lançado em março de 2012 e aceita apenas cartão de crédito.

24 de junho de 2014

Produtos da Copa pagam até 77% de imposto

Sabe a cachaça que você comprou para fazer aquela caipirinha dos jogos da Copa do Mundo? Se a garrafa custou R$ 10, você pagou, só de impostos, R$ 8,18. Se não houvesse a incidência dos tributos, a mesma cachaça custaria apenas R$ 2,82.


De olho em quanto isso pesa no orçamento, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) listou qual é a carga de impostos embutidos nos preços de produtos e serviços consumidos pelo torcedor durante o Mundial.

Pelo menos cinco itens da lista ultrapassam 40% em tributos. São eles, além da cachaça, a caipirinha (76,66%), a cerveja em lata ou garrafa (55,60%), os aparelhos de TV (44,94%) e fogos de artifício (61,56%).

Se a intenção é comprar itens esportivos, saiba que quase metade do que se paga pela bola de futebol da Fifa (46,49%) é convertida em impostos, enquanto a camisa oficial da seleção custa 34,67% a mais em razão dos tributos.

As peças de churrasco também encarecem devido à tributação. A cada R$ 10 gastos em carne bovina, R$ 2,39 são destinados à arrecadação pública. O frango não sai por menos: 26,80% de impostos.

Pelo carvão que vai aquecer a churrasqueira, você vai destinar R$ 34,29% do seu dinheiro à Receita Federal. E se preferir comer fora de casa para livrar-se da carga dos tributos, talvez não fará negócio melhor, já que se paga 32,31% sobre os serviços no estabelecimento.

23 de junho de 2014

Copa do Mundo 2014 será em HD, 4K só em 2022

                                       Sony e Samsung apostam em 4K para a Copa.

Nos últimos meses, grandes fabricantes como Sony e Samsung vêm trabalhando forte para divulgar a mais recente tendência no universo das televisões: o 4K. Na resolução Ultra High-Definition (Ultra HD), nome oficial da nova tecnologia, o número de pixels é quatro vezes maior do que no Full HD. O 4K traz definição de 3.840 x 2.160 linhas, totalizando mais de oito milhões de pixels.


Neste Mundial, entretanto, transmissões em 4K não passarão de demonstrações para poucos. Segundo Marcio Carvalho, diretor de Marketing da NET, a Copa do Mundo no Brasil é a da resolução HD (1.280 x 720). A de 2022, no Catar, talvez seja a da resolução Ultra HD, dependendo da evolução da cadeia de produção e distribuição.

Durante a Copa do Mundo, a NET, ao lado da SporTV (canal da Globosat), fará as primeiras transmissões experimentais de jogos do mundial em 4K na TV por assinatura, enquanto a Rede Globo fará os primeiros testes na TV aberta.

Três jogos em 4K

O acordo de ambas com a FIFA prevê a transmissão de três jogos realizados no Maracanã, nos dias 28 de junho, 04 de julho, e a final do campeonato no dia 13 de julho. Patrocinadora da FIFA, a Sony está responsável pela produção do filme oficial da Copa do Mundo em 4K e pela produção completa desses três jogos.

“Vamos fazer a primeira transmissão experimental em 4K no Brasil, mas ela não vai chegar massivamente à casa das pessoas. O que o Brasil todo vai assistir pela primeira vez é o HD. Esse padrão surgiu lá na Copa de 2006, mais ou menos como o 4K é hoje para a Copa de 2014. Na de 2010 ele já era um produto comercial, mas ainda tinha um percentual de adesão muito baixo. Agora, na de 2014, teremos pela primeira vez todos os jogos gerados em HD e uma massa de clientes muito maior assistindo neste formato”, explica Carvalho.

José Manuel Mariño, diretor de Tecnologia para Jornalismo e Esporte da Rede Globo, também diz que, apesar dos experimentos, a Copa de 2014 ainda é a do HD. “No momento, dado que o padrão de distribuição de televisão digital terrestre é em HD, tudo aquilo que eventualmente produzirmos em 4K será convertido para HD antes de sua exibição”. O padrão digital brasileiro usado na TV aberta (SBDTV) não suporta transmissões em 4K.
                                                 Samsung também aposta em TV 4K.

“A Globo vai fazer a demonstração da tecnologia em três jogos da Copa do Mundo. É a primeira vez que a TV aberta vai realizar uma transmissão em 4K pelo ar [o sinal será transmitido por satélite do Maracanã até a emissora, e será feita uma transmissão terrestre da emissora para o local do evento], o que já é um grande avanço”, destaca Mariño. Carvalho também ressalta o pioneirismo do Brasil na transmissão em 4K, pois o primeiro experimento em Ultra HD de nível mundial foi feito há poucos dias na Europa.

Demonstrações e poucos testes

No Rio de Janeiro, a Rede Globo deve fazer demonstrações da tecnologia em eventos abertos ao público nos mesmos dias das transmissões (28/06, 04/07 e 13/07) segundo informações da assessoria de imprensa. O local ainda não está definido, sabe-se apenas que deve ser no bairro Jardim Botânico.

A NET também está planejando fazer eventos de demonstração nas mesmas datas nas principais capitais do Brasil, mas só para convidados. Além disso, segundo Carvalho, a empresa está identificando entre seus clientes aqueles que já possuem televisões 4K para que eles possam testar a nova tecnologia. Esses testes não terão custo para o consumidor.

Segundo o executivo, nos dias de transmissão 4K, a NET vai enviar o sinal em Ultra HD para todo o Brasil. A infraestrutura da operadora já está preparada para tal tecnologia, mas para receber esse sinal é preciso que o cliente tenha em casa não apenas um televisor Ultra HD, mas também um decodificador 4K. Ao lado de seus fornecedores, a empresa está montando aparelhos que decodifiquem tal resolução.

“Teremos centenas de decodificadores, mas não milhares. Pensando na hipótese de termos 100 decodificadores, teríamos de 10 a 15 clientes, ou pontos de exibição, experimentando o 4K nas principais capitais brasileiras durante a Copa”, afirma Carvalho. Para os clientes da NET que possuem TVs Ultra HD e que gostariam de testar a tecnologia, ele sugere entrar em contato com a empresa via redes sociais, Twitter e Facebook.
                                            Netflix já faz série em resolução Ultra HD.

O futuro do 4K

Para Márcio Carvalho, ainda vai levar um tempo para que o 4K seja massivamente consumido. O padrão atual de televisão digital brasileira, por exemplo, precisaria mudar, pois hoje só suporta a resolução Full HD. E, além das limitações técnicas, é preciso que toda a cadeia se adapte, como ocorreu com o HD.

“Quando uma nova tecnologia surge ela é mais cara para produzir e para distribuir. O televisor é novo, logo tudo é mais caro. É preciso que o consumidor enxergue o valor para a engrenagem se movimentar. Se tudo der certo, provavelmente a Copa de 2018 terá mais transmissões em 4K, e na de 2022 certamente teremos mais gente recebendo sinal”, explica. Segundo Carvalho, em um levantamento com fabricantes de TVs, a NET descobriu que há menos de mil televisões com 4K nas casas de consumidores brasileiros.

Mariño, da Globo, também fala em adequação: “É preciso adaptar toda a cadeia de valor que hoje está equipada para o HD. Este é um processo natural de adoção de novas tecnologias. O importante é reforçar que já existe um caminho de evolução para a TV digital terrestre, que pode oferecer uma experiência de maior qualidade aos espectadores”, diz.

A Rede Globo, que mantém uma parceria com a Sony para o 4K, já fez outros experimentos. A minissérie “O Tempo e o Vento” foi inteiramente captada nesta resolução, além de algumas cenas de novelas. Segundo o executivo, no futuro, quando o 4K for uma realidade, os conteúdos captados nesta Copa poderão ser reexibidos em sua qualidade original.

22 de junho de 2014

3 conselhos financeiros para casais que vão morar juntos

O dia mais romântico do ano chegou. Ainda que interrompido pela abertura dos jogos da Copa do Mundo, o fato é que muitos apaixonados aproveitam o Dia dos Namorados para dar um passo adiante no relacionamento.

Decidir viver junto é uma evolução importante. Com ela, as responsabilidades também avançam. Não é só curtir a vida a dois, lavar a louça e arrumar a casa – é também dividir as contas, os planos, os investimentos e as dívidas.
                     Casal bem resolvido financeiramente é mais próspero e mais feliz.

Vocês não precisam ter origem sociais similares, tampouco contra-cheques iguais, mas é conveniente que vejam o futuro de forma parecida. O grande amor da vida não se escolhe por critérios da psicologia econômica, então a saída e conversar sempre. E não tem jeito: dificilmente começar a falar disso será um processo leve e tranquilo. Dinheiro sempre foi um tabu. Tirá-lo deste posto improdutivo caberá a vocês dois.

“O dinheiro é frio e racional, o relacionamento é uma emoção calorosa. A gente fica com a sensação de que as coisas não se misturam, mas as finanças também são um dos pontos principais da relação”, pontua Adriana Rodopoulos, especialista em psicologia econômica. “Quando esse aspecto não vai bem, todo o resto fica comprometido. Você gasta energia demais decidindo como administrar as dívidas e os problemas financeiros e acaba sem energia para fazer carinho e estar junto.”

Por isso, converse antes de o problema bater à porta – e transparência é a alma do negócio. “Isso não é uma sociedade com fins lucrativos em que você precisa se proteger do sócio. Se começarem escondendo as receitas e os gastos, já estão começando errado”, diz a especialista. 

Todos os acordos têm de ser combinados antes da união e, é claro, esse “contrato” terá de ser revisto quantas vezes forem necessárias. “Todos estão sujeitos a um aumento, a uma demissão, a uma iniciativa empreendedora. Sempre que um dos dois estiver desconfortável, o acordo tem de ser revisto”, lembra Regina Silva, a psicóloga e consultora do Gyraser Centro de Desenvolvimento.

Confira os três conselhos da psicóloga Regina Silva para casais que não querem brigar por causa de dinheiro.
            Tudo começa com a definição sobre a forma como as contas serão divididas.

1 – Decida a divisão das contas

Há casais que ficam mais confortáveis com cada um se responsabilizando por 50% das contas a pagar. No entanto, costuma ser menos dolorido financeiramente dividir a contribuição por uma parcela do salário. “Os dois crescem juntos se, por exemplo, cada um oferecer uma porcentagem do que ganha e ambos se encaixarem neste orçamento”, explica Regina. “Um poderá viajar, outro não, um começa a se endividar, outro está bem de vida. Isso não ajuda o casal.”

Exemplo: o marido ganha R$ 10 mil e a mulher ganha R$ 50 mil. Se as contas de casa somarem R$ 15 mil, cada um pode oferecer R$ 7,5 mil e as contas estão divididas ao meio. No entanto, a capacidade da mulher de poupar e de usufruir de opções mais caras de lazer acaba criando um desnível entre os cônjuges. A sugestão é cada um ofertar 25% da receita – R$ 12,5 mil dela e R$ 2,5 mil dele.
                               Uma conta conjunta pode evitar a fiscalização excessiva.

2 – Adote a conta conjunta

A conta conjunta deverá receber a parcela de cada um. Com o montante, deverão ser pagas as contas da casa e da família. Contas de água, luz, gás, televisão a cabo, internet, supermercado deverão ser quitadas com este fundo. As despesas pessoais, roupas, futebol, bar com os amigos e até os convites para jantar deverão ficar com a conta pessoal. Quando não houver consenso sobre a decisão de compra, o dono da vontade se responsabiliza. “Isso evita que uma personalidade dominante fique cobrando, controlando e infernizando o outro”, diz Regina

Exemplo: O jantar de aniversário de casamento, quem convidou paga – o presente dos filhos também. A banda larga caríssima de altíssima velocidade que só ela quer e ele acha desnecessário, ela paga.
                                              Reserva protege o casal de imprevistos.

3 – Investimento também é conjunto

Não são somente as contas que exigem esforço conjunto. Combine um depósito mensal, que também pode ser uma parcela da receita. Ambos devem direcionar o dinheiro ao mesmo investimento, que terá como objetivo o financiamento de viagens de família, a poupança da criança, ou a aplicação para financiamento da faculdade dos filhos. “Ideal é viver com 60% do que ganhamos entre gastos da casa e pessoais. O restante vai para fundo de emergência e aplicações diversas”, pontua Regina.

Exemplo: um presente de casamento dado pelos dois, um imprevisto com o carro ou até um problema com eletrodomésticos deverão ser custeados com esse fundo conjunto.

21 de junho de 2014

FIFA é multada em R$ 50 mil por não enviar boleto a torcedor

A Justiça de Cuiabá, no Mato Grosso, condenou a FIFA World Cup (Federação Internacional de Futebol Associado) ao pagamento de uma multa no valor de R$ 50 mil por ter descumprido uma decisão judicial, proferida liminarmente em novembro de 2013 pelo juiz Claudio Roberto Zeni Guimarães, do 6º Especial Cível de Cuiabá. Na ocasião, o magistrado obrigou a Federação a enviar no prazo máximo de dez dias os boletos para pagamento dos ingressos da Copa a um morador de Cuiabá, sob pena de multa processual no valor de R$ 20 mil. O morador foi sorteado para adquirir as entradas, em meio a milhares de pessoas, mas não havia recebido os boletos para efetuar o pagamento, e ingressou com uma ação na Justiça.

Segundo informações do TJ-MT, a FIFA “pugnou pela reconsideração da decisão tutelar, sob a alegação de que o boleto já havia sido tempestivamente enviado, o que restou indeferido porque divorciado das provas constantes nos autos, e, diante da reiterada relutância em cumprir a obrigação houve nova intimação para o cumprimento da liminar no prazo de 48 horas, sob pena de majoração da multa para R$ 50 mil”.

De acordo com o magistrado, apesar da majoração da multa, a Fifa nada fez, “demonstrando sem dúvida alguma seu total descaso e desprezo para com o Poder Judiciário, bem assim em relação ao consumidor, ao torcedor e ao povo brasileiro em geral”.

Na decisão, o juiz relata que o autor da ação depositou em juízo o valor correspondente aos ingressos para garantir sua participação nos jogos, porque estava com medo de perder as reservas. Mesmo depois disso, ainda constava para o comprador uma compra “não sucedida”.

“Mesmo depois da retirada dos ingressos a FIFA nem se dignou em informar o cumprimento da ordem liminar, tudo a reiterar seu descaso com este processo e às decisões judiciais legitimamente nele proferidas. (…) Assim, diante do grau de resistência da reclamada, (….) não há qualquer dúvida de que a penalidade de R$ 50 mil deve ser mantida e imposta à demandada”, sentenciou o magistrado. Da decisão, cabe recurso.

20 de junho de 2014

Cristiano Ronaldo estrela campanha da Herbalife, suspeita de pirâmide no EUA

Eleito melhor jogador do mundo pela Fifa em 2013, o português Cristiano Ronaldo estrela na véspera da Copa 2014 uma campanha da Herbalife, investigada nos Estados Unidos por suspeita de ser uma pirâmide financeira


Batizada de "Cristiano Ronaldo Busca Perfeição", a campanha incentiva fãs do craque a postarem vídeos ou fotos em redes sociais sobre o que os motiva a conquistarem suas metas. O melhor vídeo será publicado nos perfis oficiais do jogador em duas dessas redes. As postagens devem ser marcadas com a hashtag #CR7drivetoperfection.
                        Em busca da perfeição: nova campanha da Herbalife com CR7.

A Herbalife se apresenta como uma empresa que vende produtos de nutrição e beleza por meio de marketing multinível – modelo de varejo legal em que comerciantes autônomos são bonificados pelas vendas de outros comerciantes que trazem para a rede.

Nos EUA, entretanto, a empresa enfrenta investigações sob suspeita de ser uma pirâmide financeira. A prática, ilegal, consiste em remunerar os comerciantes mais por trazerem outros integrantes para a rede, e menos pelas vendas de produtos ou serviços.

As apurações estão sendo feitas pela Federal Trade Comission (FTC, instituição de defesa da concorrência), pelo Federal Bureau of Investigations (FBI) e por diversas promotorias estaduais por suspeita de ser uma pirâmide financeira.

A Herbalife afirma desconhecer investigações por parte do FBI e que nunca recebeu nenhum pedido formal ou informal da polícia ou do Departamento de Justiça dos EUA.

Sobre a FTC, a Herbalife informou estar disposta a cooperar totalmente com as apurações.

"Estamos confiantes de que a empresa está em plena conformidade com todas as leis e regulamentos aplicáveis, sendo uma companhia financeiramente sólida e bem sucedida, tendo criado um valor significativo para seus acionistas, excelentes oportunidades para seus distribuidores e com impacto fortemente positivo nas vendas e na saúde dos consumidores há mais de 34 anos", informou a empresa, em nota.

Relação de investigadas com futebol é comum

A relação entre empresas suspeitas de serem pirâmides financeiras e o mundo do futebol é comum. A mesma Herbalife anunciou, neste ano, patrocínio ao clube Flamengo. Também carioca, o Botafogo recebeu R$ 4 milhões da Telexfree, cujas contas foram bloqueadas no Brasil e nos EUA.

No ano passado, o jogador Lucas, do Paris Saint German, estrelou um vídeo da BBom, empresa que está com as atividades parcialmente bloqueadas no Brasil. A assessoria do jogador afirma que o contrato foi firmado antes do congelamento.

Tanto Telexfree como BBom sempre negaram irregularidades.

19 de junho de 2014

Volkswagen fornece conexão Wi-Fi em anúncio publicitário

Até a publicidade offline já está levando o usuário ao ambiente digital. Em um anúncio pouco convencional, em uma revista impressa, a Volkswagen convida o leitor a experimentar a conexão, ofertando uma conexão Wi-Fi Gratuita.

O encarte, exclusivo para assinantes da revista Veja, vem com páginas reforçadas e um envelope, que abriga um roteador, uma bateria e um chip. Ao abrir a revista, o alívio do peso das páginas ativa a conexão e uma lâmpada azul anuncia a disponibilidade de rede. Acessando a rede de nome Amarok, o usuário digita a senha e já pode navegar. 

A ideia, segundo a comunicação da empresa, é reforçar o conceito de conectividade do off-road Amarok, picape média da Volkswagen. A peça é da AlpmapBBDO, sob a direção de criação digital de Luciana Haguiara.

18 de junho de 2014

14% dos profissionais recusam emprego por não se alinharem à cultura da empresa

    14% dos profissionais recusam emprego por não se alinharem à cultura da empresa.

Você gosta do clima e da cultura da empresa para a qual trabalha? Se sua resposta for não, talvez você devesse repensar o seu critério no momento de aceitar ou não uma proposta de emprego. Segundo pesquisa relizada pela Robert Half com mil diretores de RH em oito países, apenas 14% dos profissionais declinam uma proposta de emprego por não se identificarem com a cultura organizacional do lugar.


Os principais motivos pelos quais as pessoas recusam trabalhar em uma determinada companhia continuam sendo a remuneração abaixo da atual (24%), surgimento de uma outra oportunidade durante o processo seletivo (25%) e a contraproposta do local de origem (27%).

17 de junho de 2014

Nike Brasil deve mudar comando após a Copa

Logo após a Copa, Cristian Corsi (foto) deverá deixar a presidência da Nike no Brasil. Um ano e meio no cargo já teria sido suficiente para desgastá-lo junto a outros executivos, distribuidores, fornecedores, funcionários, CBF... Procurada, a Nike não quis se pronunciar.

16 de junho de 2014

Bill Gates investe US$ 100 mil em camisinha que imita pele humana

                          Preservativo tem textura para se parecer com pele de verdade.

Pesquisadores da universidade de Wollongong, na Austrália, estão desenvolvendo um novo tipo de camisinha cuja textura se parece com a pele humana.

O projeto, uma das apostas patrocinadas pela fundação Bill & Melinda Gates, destinou US$ 100 mil para criar um preservativo que as pessoas não se incomodariam em usar.


Em fevereiro, de acordo com o site Business Insider, o bilionário fundador da Microsoft afirmou em uma sessão de perguntas e respostas do Reddit que o trabalho pretende ajudar a erradicar a AIDS no mundo.

Esta semana, um vídeo mostrou como deve funcionar o preservativo, feito a partir de um material que os pesquisadores chamam de hidro-geral resistente que, segundo eles, é capaz de "agir e parecer mais como uma pele de verdade".

15 de junho de 2014

Coca-Cola cria freezer que funciona sem energia

Quanto mais alta a temperatura ambiente, mais gelada a bebida. Essa é a nova ideia desenvolvida pela Coca-Cola: um refrigerador que funciona sem energia elétrica ou baterias.
        Quanto mais quente a temperatura externa, mais refrigerado o interior do produto.

A agência Leo Burnett, da Colômbia, e o Centro internacional de Física de Bogotá se uniram à marca para criar o produto, batizado de Bio Cooler. O freezer ecológico utiliza uma lógica de resfriamento bem simples. 

Sobre o refrigerador há plantas que, quando regadas sob intenso calor, evaporam água. O interior do produto é resfriado a partir deste vapor de água.


A ideia é fazer com que o produto fique debaixo do sol, de modo que um espelho capte o calor e consiga converter o gás em líquido, resfriando ainda mais o interior do freezer.

Os pesquisadores foram à cidade de Aipir, na Colômbia, onde as temperaturas alcançam 45º com facilidade e onde a população sofre com falta de energia elétrica, para mostrar a eficácia do produto.

14 de junho de 2014

Cinco sinais de que você não está preparado para ser chefe

O chefe é a figura com a pior fama no escritório. Mas será que você seria melhor do que ele?

Quem nunca falou mal de um chefe? Por ele ser arrogante, por lhe sobrecarregar de tarefas, por dar sinais de que não sabe o que está fazendo ou simplesmente porque o “santo não bateu”. A figura mais temida do escritório é assunto de muitas conversas na área do cafezinho e, normalmente, nunca é boa coisa. No entanto, quando você se tornar chefe, será que vai ser tão melhor assim?

De acordo com um estudo da consultoria global de gestão de negócios Hay Group, realizado a partir de informações de 3.089 líderes brasileiros, 63% não conseguem criar um bom clima em suas equipes. Isso porque, ainda hoje, a maioria das empresas não investe no desenvolvimento das competências de liderança de seus funcionários. Isso afeta diretamente a produtividade das equipes e, consequentemente, os resultados das organizações.


Felizmente, para a diretora de Gestão de Carreiras da Right Management, Simone Leon, a tendência é que as empresas invistam mais na criação de bons gestores, apesar de ainda existir uma grande lacuna a ser preenchida. “Ainda falta preparar o gestor de negócios que consegue desenhar estratégias, um plano prático, enxergar o papel de cada colaborador na entrega dessa estratégia e fazer o desdobramento das metas individuais”, observa.

Mesmo que a companhia para a qual você trabalha não seja uma das que já prezam pela boa qualidade dos gestores, talvez seja a hora de fazer uma auto avaliação e descobrir se você tem ou não as características de um bom líder.

Veja abaixo os sinais de que você não está preparado para ser chefe:

1 - Você quer ser promovido pelo status

Mudar de cargo não é uma premiação e, por mais que a ideia de delegar tarefas lhe pareça tentadora, ser líder é muito mais do que isso. “Normalmente, a expectativa de ter um aumento de salário, de benefícios e ter um outro status cega os profissionais. Ele acha que é só isso que vem com o novo cargo”, comenta Simone.

A promoção é um depósito de confiança que a companhia faz no profissional, acreditando que ele tem a capacidade de entregar mais resultados e motivar outras pessoas a fazerem o mesmo. Consequentemente, a cobrança passa a ser maior. Portanto, é preciso desejar ser um líder quando se tem plena consciência de que tem capacidade para isso, não pelo simples prazer de chefiar.

2 – Você não tem uma visão macro do negócio

Para o especialista em RH, Rodrigo Evangelista, sócio da Hprojekt, um bom ponto a ser observado para saber se você está pronto para liderar é o seu grau de conhecimento sobre o negócio. Na maioria dos cargos operacionais, o profissional volta a sua atenção para os detalhes técnicos da sua tarefa, limitando a sua visão a uma pequena parte da empresa.

É comum que gestores de primeira viagem tenham dificuldade de ampliar a sua visão. O ideal é que o profissional deixe que o seu time se encarregue dos detalhes e passe a gerenciar pensando no impacto dos seus resultados na estratégia de negócio da empresa como um todo. Porém, um líder

3 - Você não gosta de pessoas

Ser um bom chefe não significa ser o melhor amigo do seu funcionário, mas também não há liderança efetiva se você não souber nem ao menos o nome do seu subordinado. Uma de suas principais funções será justamente a de administrar pessoas e, para isso, é preciso ter um mínimo de interesse em conhecer a sua equipe e as capacidades específicas de cada um, de forma natural.

Ao se aproximar mais dos funcionários, além de criar um ambiente mais agradável, o gestor conseguirá delegar as tarefas certas para cada perfil de profissional, aumentando a produtividade. “Se for uma pessoa mais analítica e observadora, eu vou delegar atividades mais técnicas. Se for comunicativa, eu vou passar atividades voltadas para negociação”, exemplifica Evangelista.

Além disso, ele também terá a oportunidade de identificar os pontos fracos de seus liderados e pensar em como desenvolver estas novas capacidades.
                    Simone Leon, diretora de gestão de carreiras da Right Management.

4 - Você não lida bem com burocracia

Por mais criativo e despojado que seja o seu emprego, sempre há regras a serem seguidas – desde as leis trabalhistas, como o direito a férias, pagamento de horas extras, até mesmo as políticas de conduta da própria empresa. Se você boceja só de pensar em ter de lidar com isso, talvez seja melhor não aceitar uma promoção a chefia.

Muitas vezes, o gestor de cada equipe é quem fica encarregado de supervisionar se todos os seus subordinados estão trabalhando de acordo com as regras. Além disso, ele é uma ponte entre o funcionário e os outros setores. Assim, se alguém da sua equipe não recebeu um dos benefícios neste mês, por exemplo, você terá de se envolver, mesmo que não faça parte do setor financeiro.

5 - Você acha que ninguém trabalha tão bem quanto você

Sabe aquele ditado “Se quer bem feito, faça você mesmo”? Com certeza não foi dito por um chefe. “Se você não confia que você pode desenvolver e orientar alguém a fazer tão bem ou melhor que você, você nunca vai poder ser um líder, porque você não vai mais poder fazer aquele trabalho, quem vai fazer está abaixo de você”, diz Simone.

No entanto, mesmo que você tenha identificado esses sinais em si mesmo, lembre-se que essas características são reversíveis. Buscar desenvolver essas qualidades aumentará as suas chances de promoção e, quando isso acontecer, você estará melhor preparado para ocupar o cargo de chefia que tanto deseja. “É possível mudar. O medo do novo é normal. Você passa a ter responsabilidades pessoais e da sua equipe, então a ansiedade da pessoa tende a aumentar mesmo”, tranquiliza Evangelista.