29 de agosto de 2014

São Paulo é a cidade mais cara da América do Sul para profissionais estrangeiros

      São Paulo é a cidade mais cara para trabalhadores expatriados da América do Sul.

São Paulo é a cidade mais cara da América do Sul e a 49ª no mundo para profissionais estrangeiros viverem segundo estudo da Mercer, consultoria nas áreas de talentos, benefícios, pensões e investimentos. Logo em seguida, na região, está o Rio de Janeiro, que ocupa a 65ª posição no ranking global Custo de Vida 2014.


Vale ressaltar, porém, que ambas caíram trinta (antes São Paulo era a 19ª) e trinta e seis posições (Rio ocupava a 29ª posição), respectivamente, como resultado da desvalorização do real brasileiro contra o dólar americano, apesar dos aumentos nos preços de moradia.

Luanda, em Angola é a cidade mais cara do mundo pelo segundo ano consecutivo, seguida por N’Djamena, no Chade. Algumas cidades europeias e asiáticas continuam no top 10 do estudo Custo de Vida 2014, como é o caso de Hong Kong, a ocupar a terceira posição, e Cingapura, na quarta posição. Zurique saltou três lugares para assumir a quinta posição, com Genebra na sexta. Tóquio caiu quatro lugares estando, agora, na sétima posição.

Outras cidades mencionadas no top 10 das cidades mais caras para expatriados da Mercer são Berna, Moscou e Xangai. Karachi, que ocupa a 211ª posição, é a cidade menos dispendiosa do mundo para expatriados. O estudo revela que Luanda é três vezes mais dispendiosa do que Karachi.

Veja abaixo as dez cidades mais caras para profissionais estrangeiros:

1ª - Luanda, em Angola, é a cidade mais cara para profissionais estrangeiros.

2ª - N'Djamena, em Chade.

3ª - Hong Kong, na China.

4ª - Cingapura, Cingapura.

5ª - Zurique, Suíça.

6ª - Genebra, na Suíça.

7ª - Tóquio, Japão.

8ª - Berna, na Suíça.

9ª - Moscou, na Rússia.

10ª - Xangai, na China.

A pesquisa da Mercer tem como objetivo ajudar empresas, bem como governos e outras entidades, a determinarem subsídios de compensação para os seus colaboradores expatriados. Nova Iorque é utilizada como cidade-base, servindo de comparação para todas as outras cidades. Deste modo, os movimentos monetários são medidos em relação ao dólar americano.

O estudo abrange 211 cidades de cinco continentes diferentes, comparando os custos de mais de 200 bens em cada local, incluindo alojamento, transporte, comida, roupa, artigos domésticos e entretenimento. As flutuações monetárias e o impacto da inflação nos bens e serviços influenciaram o custo dos programas de expatriados, bem como os rankings das cidades.

“As classificações em muitas regiões foram afetadas por eventos mundiais recentes, como por exemplo flutuações cambiais, inflação dos custos ao nível dos bens e serviços e volatilidade nos preços de alojamento”, afirma Tiago Borges, responsável da área de estudos de Mercado da Mercer. “Enquanto Luanda e N’Djamena são cidades relativamente pouco dispendiosas para os locais, tornam-se muito caras para expatriados visto que os bens importados são de elevada qualidade. Por outro lado, encontrar alojamento seguro que vá ao encontro das expectativas dos expatriados pode ser uma tarefa desafiante e cara. É por esta razão que algumas cidades africanas aparecem no topo da classificação no nosso estudo“, explica o executivo.

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