26 de novembro de 2014

Vendas no varejo desaceleram em setembro

O vaivém na rua 25 de Março, coração do comércio popular do Centro de São Paulo.

As vendas no varejo brasileiro desaceleraram em setembro ao avançar 0,4% em relação a agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 14 de novembro. No mês anterior, o indicador havia subido 1,2% em relação a julho (dado revisado). Em comparação com o desempenho de setembro de 2013 o volume comercializado teve alta de 0,5%. 

No acumulado do ano, as vendas do comércio subiram 2,6%, em relação com o mesmo período de 2013. Em doze meses até setembro a alta é um pouco maior, de 3,4%, mas inferior à vista em agosto (3,6%), na mesma base de comparação. 

O resultado veio em linha com o esperado por analistas consultados pela agência Reuters. A expectativa era de que as vendas subissem 0,4% em setembro na base mensal. Já na base anual, a projeção era de um avanço de 0,7%.

Em termos de receita obtida com as vendas, houve aumento de 0,7% entre agosto e setembro, e crescimento de 6,9% em relação ao nono mês de 2013. No acumulado do ano e em doze meses, o faturamento do setor cresceu 9% e 9,8%, respectivamente.

Setores - Segundo o IBGE, cinco das dez atividades pesquisadas tiveram alta no volume de vendas na comparação mensal, sendo o destaque Móveis e eletrodomésticos, cujo volume de vendas subiu 1,8%. Artigos de uso pessoal e doméstico aparecem em seguida, com avanço de 1,2%.

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Considerando o varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, o volume de vendas subiu 0,5% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. Em comparação com setembro de 2013, dado sem ajuste, as vendas do comércio recuaram 1,2%. O varejo ampliado acumula queda de 1,4% nos nove primeiros meses do ano e retração de 0,1% nos últimos doze meses até setembro.

Automotivo – As vendas do segmento de veículos, motos e autopeças voltaram a ficar no negativo, ao recuar 0,6% em setembro ante agosto. Conforme o IBGE, a redução das vendas no segmento foi influenciada pelo menor ritmo na oferta de crédito e pela restrição no orçamento das famílias, diante da desaceleração do crescimento real da massa de salários.

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