29 de junho de 2013

Próxima onda de cervejas artesanais importadas vem dos Estados Unidos

Elas são conhecidas por serem mais encorpadas e não seguirem regras de pureza. Variadas tanto com relação a aromas quanto em número de rótulos, as cervejas artesanais americanas prometem chegar com mais força ao Brasil, considerado o terceiro país com maior consumo de cerveja no mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
      Eric Rosenberg, da Brewers Association: dez marcas querem exportar para o Brasil.

É o que declara Eric Rosenberg, executivo da Brewers Association, que representa 99% do mercado americano de cervejarias independentes em termos de valor de vendas e 75% do segmento com relação a número de empresas.


"Olhamos para o Brasil como um grande mercado, com bom histórico quando se fala em cerveja", declara Rosenberg.

A associação fez uma pesquisa sobre o potencial do mercado em 2008 e, a partir dela, algumas marcas passaram a exportar para o País a partir 2010. Em dois anos, 12 marcas americanas já começaram a vender para o Brasil, e o número pode dobrar nos próximos anos. Hoje, existem ao menos dez marcas que estudam o mercado, que somam 30 rótulos.

A importadora Tarantino planeja trazê-los para o País. Para a feira que reúne microcervejarias e importadoras, a Brasil Brau (que acontece em São Paulo até quinta-feira, dia 27), a importadora deu uma amostra do que pode chegar por aqui. São marcas como Alameda, Caldeira, Cisco Brewers, Chocbeer, Epic, Lagunitas, Lakefront, Oskar Blues, Stone e Odell. 

A principal é a Sierra Nevada, a maior cervejaria independente dos Estados Unidos. Steve Grossman, embaixador da cervejaria, confirma o interesse pelo País. "Temos rótulos equilbradas, e acreditamos que eles terão boa aceitação no mercado. Principalmente as pale ale (com malte) e nossa Torpedo (india pale ale, mais forte)".

Nenhum comentário:

Postar um comentário