15 de abril de 2014

"Eike intimida como retaliação", acusa advogado de minoritários

        O empresário Eike Batista: registro de ocorrência contra o escritório de advocacia.

O advogado de um grupo de investidores minoritários da OGPar (ex-OGX), do ex-bilionário Eike Batista, Márcio Lobo, acredita que o empresário tenta intimidar seu escritório como retaliação aos avanços do grupo na tentativa de processar o empresário e auxiliar para a investigação de seus negócios.

Recentemente, o empresário registrou um boletim de ocorrência em uma delegacia do Rio de Janeiro contra o escritório de advocacia. No documento, Eike acusa os advogados de calúnia e difamação. A primeira ação judicial movida pelo grupo contra Eike e seu pai, Eliezer Batista, ex-conselheiro da OGPar e ex-presidente da Vale, foi anexada. 

O objetivo é demonstrar à polícia que não houve prática criminal e há embasamento na ação judicial até a semana que vem.

Além de já ter entrado com três ações na Justiça, em defesa de seus clientes, o escritório ainda tem uma ação em curso que pede o bloqueio dos bens do empresário e já obteve uma liminar para ter acesso total aos documentos que relatam uma transação feita pela petroleira.


O mandado da liminar já foi expedido. Depois de a intimação chegar à petroleira, a OGPar tem cinco dias para apresentar os documentos.

Com relação ao bloqueio de bens de Eike Batista, a juíza já negou o pedido, bem como o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Agora, o grupo espera a publicação do acórdão para recorrer da decisão. 

O grupo de minoritários também já fez pedidos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao Ministério Público Federal (MPF) para que investiguem ações tomadas pela petroleira e denúncias de irregularidades.
Eike Batista acusa escritório de advogados que defende investidores de injúria, calúnia e difamação em R.O.

Depois de uma tentativa, empresário é encontrado

Eike Batista foi citado pela primeira vez na segunda ação judicial movida pelo grupo, contra o empresário e o ex-conselheiro da companhia e ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan. O mandado foi julgado no dia 04 de abril e o empresário e Malan têm 30 dias para contestar a ação.

O empresário só foi citado porque foi intimado pelo oficial de Justiça no novo escritório da OGPar, no bairro de Botafogo, no Rio. A primeira ação judicial foi enviada para o endereço residencial de Eike, mas a oficial de Justiça não encontrou o empresário no local, conta o advogado.

Lobo pediu para que a Justiça tentasse intimar Eike Batista novamente. "Agora, demos como opção o escritório da empresa", conta. "Ele deve ser citado a qualquer momento na primeira ação também".

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