23 de janeiro de 2012

Gabrielli deve deixar Petrobras, segundo TV

Executivo seria substituído pela atual diretora de Gás e Energia da empresa, Maria das Graças Foster, informou a Globo News. 

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, teria renunciado à presidência da estatal e seria substituído no cargo pela atual diretora de Gás e Energia da empresa, Maria das Graças Foster, informou o canal televisivo Globo News na noite de sábado.

A troca do comandou seria realizada em fevereiro, segundo a emissora. 

A notícia pegou de surpresa autoridades do governo e executivos da própria Petrobras, que disseram não ter informações sobre o assunto. A assessoria de imprensa da empresa não estava imediatamente disponível para confirmar a informação. 

Na última reunião ordinária do conselho da estatal, que ocorreu na sexta-feira, dia 20, o assuntou não constava na pauta, disse à Reuters uma fonte da Petrobras. 

"Para que ocorra uma mudança no comando da empresa é preciso uma decisão do conselho, o que ainda não aconteceu. Então, será necessário convocar uma reunião extraordinária", disse a fonte, caso a informação seja oficialmente confirmada. 

Uma fonte do governo disse à Reuters na noite de sábado que Graça Foster esteve na sexta-feira no Palácio do Planalto, mas acrescentou que não tinha conhecimento da decisão. 

Outra fonte que acompanha de perto os bastidores da Petrobras disse que a saída de Gabrielli era tida como uma questão de tempo. 

Mas a notícia de que a decisão já teria sido tomada e que a troca de comando ocorreria em fevereiro surpreendeu esse interlocutor, que pediu anonimato. 

Integrantes do governo e também da estatal confirmaram, porém, que nos últimos dias, com a proximidade da reforma ministerial a ser feita pela presidente Dilma Rousseff, os boatos sobre a saída de Gabrielli da presidência da estatal ganharam força. 

Gabrielli teria aspirações políticas e buscaria concorrer a um cargo executivo na Bahia, dizem pessoas próximas a ele. Mas, em café da manhã com a imprensa em dezembro de 2011, no Rio de Janeiro, o executivo negou que seria candidato em 2012. 

O objetivo dele, segundo fontes, não seria pleitear a prefeitura de Salvador, mas o governo do Estado baiano em 2014. Graças Foster é próxima à presidente e seu nome foi cotado para assumir um ministério ou o próprio comando da Petrobras quando Dilma tomou posse no cargo, no início do ano passado.

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