25 de março de 2014

Dona da Schin lança primeira cerveja Kirin feita no Brasil

                                                     Kirin Ichiban, versão Long Neck.

Após dois anos desde que assumiu o controle da brasileira Schincariol. a companhia Kirin lança sua primeira marca japonesa no mercado brasileiro, por meio da subsidiária nacional, a Brasil Kirin.

Marca global, produzida na Europa e Estados Unidos, a Kirin Ichiban busca sua fatia no mercado de cervejas premium nacional, que tem concorrentes como a Heineken e os rótulos da rival Ambev, as marcas Budweiser e Stella Artois.

O preço ficará um pouco acima da faixa das concorrentes. Ela será vendida por entre R$ 7 e R$ 10 nos restaurantes, e cerca de R$ 5,50 nos supermercados.

O Brasil será o primeiro país do hemisfério Sul a produzir a marca. que será fabricada na unidade de Itu, no interior do Estado de São Paulo. Como diferenciais, segue a Lei de Pureza Alemã e utiliza apenas o malte de primeira prensagem, que torna a bebida mais leve. Seu processo de maturação é mais longo que o tradicional, entre 25 e 30 dias.


No portfólio nacional da empresa, ela se junta aos rótulos Devassa feito pela Playboy, Negra, Índia e Loira, também consideradas premium pela companhia. Porém, está em uma faixa acima, mais próxima das especiais Eisenbahn e Baden Baden.

A expectativa do vice-presidente comercial, Geovane Krug de Borba, é que o segmento de cerveja premium registre o maior crescimento nos próximos anos. "Verificamos que o mercado, que hoje é de cerca de 6%, possa chegar a 15%". conta.

Criada no início da década de 1990 no Japão, a Ichiban era importada dos Estados Unidos para o Brasil, e já vendida em restaurantes japoneses pelo país com preço entre R$ 10 a R$ 15. A ideia, com a produção nacional, é multiplicar em dez vezes a atual distribuição.


Agora, a intenção é ampliar sua distribuição em restaurantes japoneses, confiando na popularidade da culinária asiática e na harmonização da bebida, mais leve, com os pratos. A Ichiban também será vendida em supermercados. A empresa já fez a primeira venda para a rede Sonda.

O foco da distribuição será São Paulo, o Sul e algumas capitais do Nordeste onde a empresa já tem estrutura de vendas. "Queremos levá-la para além da colônia japonesa", diz o executivo.

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