3 de dezembro de 2013

Brasil ganha loja de 'marmitas chiques' que custam até R$ 400

Tem vergonha de levar "marmita" para a empresa? O cheiro contamina a bolsa, sente falta de compartimentos para cada alimentos ou as embalagens estragam rapidamente na lavagem? Uma nova loja em São Paulo quer acabar com estes problemas e tornar mais corriqueiro o hábito de transportar alimentos caseiros e saudáveis nas grandes cidades.
   Inspiração dos produtos vem da bentô, marmita japonesa que faz moda com a comida.

Os empresários Carlos Ferreirinha, da consultoria de luxo MCF, e Carlos Otávio da Costa inauguram no dia 02 de dezembro, no bairro Jardins, em São Paulo, uma loja especializada em marmitas "chiques": caixas e bolsas para carregar alimentos, seja no trabalho ou em momentos de lazer.


Os acessórios se destacam pelo design, matéria prima e funcionalidade e acabam sendo mais caros do que as famosas "tupperwares" (marca que virou sinônimo de produto para guardar comida).

Os preços vão de R$ 50 a R$ 400.Algumas embalagens têm proteção térmica, fechamento à vácuo e podem ser lavadas no lava-louças ou, no caso de sacolas, até na máquina de lavar. Outras podem até mesmo ir ao forno. Há ainda garrafas dobráveis.

A inspiração foram as "marmitas japonesas", chamadas de "bentôs". "Mas enquanto no Japão a arte está na própria comida, o conceito foi adaptado na Europa e nos Estados Unidos nos últimos cinco anos para as embalagens. Os produtos trazem moda e estilo de vida para o hábito."

Ferreirinha aponta que a falta de mobilidade nas capitais torna o hábito mais corriqueiro. "Muita gente demora para retornar para casa depois do trabalho ou já passam em outros locais, como a academia."

Inéditos

A loja conceito irá oferecer produtos de fornecedores de nove países, como Estados Unidos, Espanha, Inglaterra e França, algumas delas premiadas, como a francesa Monbento. Cerca de cem produtos serão vendidos pela primeira vez no País.
                    Carlos Ferreirinha e Otávio Costa, executivos à frente da Bentô Store.

Outros já são encontrados no comércio eletrônico nacional, ou pertencem a marcas que já estão no Brasil, mas ainda não exploraram o segmento de produtos no País.

"Conseguimos agrupá-los. A loja terá desde embalagens próprias para carregar frutas até alimentos para toda a família, durante um piquenique, por exemplo", diz Ferreirinha.

Expansão

Ferreirinha conta que, após monitorar o mercado de consumo ao longo de 12 anos, tinha vontade de empreender no segmento, compartilhada por Costa, que tem experiências internacionais no currículo, entre elas como gerente do Cinemark. 

A ideia é, no ano que vem, iniciar um projeto de lojas multimarcas e expandir a distribuição dos produtos exclusivos para o atacado.

Os executivos também querem inaugurar mais três lojas em grandes capitais, como Rio de Janeiro e Recife e passar a vender produtos também em quiosques. Ainda não está nos planos ter franquias.

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