28 de outubro de 2013

Herdeira do fundador do Bradesco perde recurso bilionário contra o banco

              Lia Maria Aguiar, herdeira de Amador Aguiar, fundador do banco Bradesco.

As herdeiras do fundador do Bradesco sofreram nova derrota na tentativa de reaver, segundo uma fonte, cerca de 4% das ações do banco – algo como R$ 3 bilhões em valores atuais. Lia Maria Aguiar, uma das filhas do banqueiro Amador Aguiar, morto em 1991, teve recusado o recurso apresentado à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sua irmã, Lina, já havia sofrido uma derrota no mesmo Tribunal.

Lia é uma das mulheres mais ricas do Brasil. Sua fortuna, estimada em R$ 2,8 bilhões, é a 35ª do País, segundo a Forbes.

Os títulos pertenciam a Amador e à mulher, Elisa Aguiar, mas foram vendidos à Fundação Bradesco no início da década de 1980, conta o advogado José Diogo Bastos Neto, que representou a entidade no processo.


“As ações foram doadas às filhas na década de 1970. Em 1983, tanto os pais quanto as filhas resolveram vender. E, 20 anos depois, elas entraram com ação para anular o negócio.”

Um dos argumentos apresentados pela defesa de Lia era de o que o fundador do Bradesco não tinha uma procuração específica para realizar a transação em nome de Elisa.

A interpretação, entretanto, não foi aceita pelo STJ. Após perder um recurso, Lia recorreu à Corte Especial, última instância do Tribunal. No dia 16 de setembro, os ministros rejeitaram por unânimidade o pedido.

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